Cristian foi executado em conveniência no Guanandi após ‘perder’ carga milionária de cocaína

Pistoleiro e comparsa se tornaram réus pelo assassinato em Campo Grande

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Local onde Cristian foi assassinado – Arquivo/Midiamax

Nesta semana, Christian de Queiroz Oliveira, 29 anos, e Douglas Lima de Oliveira Santander, 34 anos, se tornaram réus pelo assassinato de Cristian Alcides Ramires, o ‘Galo’, de 37 anos. O crime aconteceu em outubro, em uma conveniência no Guanandi, e pode ter sido motivado por uma dívida de drogas.

Conforme apontado por Douglas, ele conhecia ‘Galo’ e sabia que ele tinha envolvimento com tráfico de drogas. Na época em que foi interrogado, ele contou que Cristian intermediava fretes de drogas e que, recentemente, teria perdido uma carga milionária de cocaína.

O carregamento, de mais de 400 quilos, teria sido apreendido. Depois disso, Douglas foi procurado por um homem conhecido como Junior, morador em Pedro Juan Caballero (PY). Ele afirmou que teria sido contatado para encontrar com Cristian e alertar que “Iriam mandar pegar ele”.

No dia do crime, em 21 de outubro, ele estava no mesmo bar que Galo e recebeu a ligação do mandante do crime. Assim, avisou onde a vítima estava e que roupas usava. Momentos depois o pistoleiro foi ao local e assassinou Cristian.

Pistoleiro contratado do Rio de Janeiro

Christian contou que é morador no Rio de Janeiro e, por causa de dívidas, teria se colocado à disposição para cometer crimes para facções criminosas. Então, foi contratado por R$ 4 mil para vir até Campo Grande e cometer o assassinato.

Todo contato teria sido feito por telefone e, ao ser informado de onde estava o alvo, foi até a conveniência e matou Galo. O pistoleiro foi preso quando esperava o voo no aeroporto, para ir embora de Campo Grande.

Os criminosos foram denunciados por homicídio mediante paga e dissimulação. Os dois confessaram os crimes e se tornaram réus no dia 8 de novembro.