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Polícia

Corpo de menina de 3 anos vai passar por exames para identificar o que causou morte em UPA

Polícia acredita em uma fatalidade
Arquivo -
Caso é investigado pela Depca
Caso é investigado pela Depca

Foi solicitado exame necroscópico da menina de 3 anos, que faleceu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino na quinta-feira (13). A mãe levou a criança duas vezes ao posto, após a menina passar mal, mas a filha acabou morrendo após 5 paradas cardiorrespiratórias.

Conforme a delegada Fernanda Félix Carvalho Mendes, titular da (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), pai e mãe da menina já foram ouvidos sobre o caso. Ainda segundo a delegada, a família não ministrou outros medicamentos na criança e a princípio a suspeita é de que se trate de uma fatalidade.

O corpo da menina foi encaminhado para exame de necropsia, para esclarecer o que causou a morte. Ainda de acordo com a delegada, o laudo pode levar até 15 dias para ficar pronto e, dependendo do tipo de exame a ser feito, ainda pode levar meses. “A criança estava com todas as vacinas e visitava o pediatra frequentemente”, esclareceu a autoridade policial.

A mãe da menina não trabalhava para poder cuidar da criança. A princípio a polícia identificou todos os cuidados necessários com a menina, mas também apura como foi o atendimento na unidade de saúde.

Abertura de procedimento

A (Secretaria Municipal de Saúde) relatou em nota que vai abrir procedimento interno para apurar as circunstâncias dos atendimentos da menina. Conforme a secretaria, a criança passou duas vezes pela UPA. Na quarta-feira (12), ela chegou com relato de dor abdominal e febre e foi atendida, permanecendo em observação. Depois teve alta, mas retornou ainda na madrugada de quinta-feira, já bastante debilitada.

A criança teve vômitos frequentes e piora no quadro clínico, “rapidamente evoluiu para óbito”, pontuou a Sesau. Ainda foi feita tentativa de reanimação por 40 minutos, mas sem sucesso.

O que disse a mãe

A mãe contou na Depca que, na última quarta-feira, a filha passou a reclamar de dores abdominais e a mulher levou a criança à unidade de saúde por volta das 15 horas, onde foi pedido exames de urina e sangue. Foi ministrado para a menina dipirona e soro.

Ainda segundo o relato da mãe, a criança foi liberada para ir para casa, mas ela afirmou que não teve acesso aos exames que a filha fez na unidade de saúde. Já na madrugada dessa quinta-feira, por volta das 3 horas, a criança começou a passar mal novamente, sendo levada pela mãe à UPA.

Na unidade de saúde, o atendimento teria demorado cerca de uma hora, segundo a mãe da menina. Novamente a médica teria recomendado o uso de soro, sendo feito também exames de raio-X. Logo após o exame, a criança começou a espumar pela boca, tendo 5 paradas cardíacas.

Foi tentada a reanimação, mas a menina acabou morrendo. A mãe disse que a filha era alérgica à azitromicina e que havia tomado todas as vacinas. O caso foi registrado como morte a esclarecer e é investigado na Depca.

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