Integrante do PCC que tentou resgatar líder ‘Bonitão’ é preso com pistolas
Cinco foram presos com mais de 100 munições
Arquivo –
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Cinco pessoas foram presas na noite desse domingo (6), em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, com várias pistolas, sendo uma delas de origem Croata, e mais de 100 munições.
Entre os presos está um dos membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) que havia tentado o resgate de Giovanni Barbosa da Silva, conhecido como ‘Bonitão’, líder da facção criminosa, e que foi preso após a polícia monitorar através de escutas telefônicas uma de suas mulheres, que estava em Pedro Juan Caballero, na fronteira.
A prisão do grupo aconteceu por volta das 21 horas, no bairro Perpétuo Socorro. Eles estavam em uma van com quatro pistolas e vários celulares que foram apreendidos para passar por perícia, segundo o site ABC Color.
Um dos presos é o brasileiro, de 36 anos, Paulo Augusto Jaime, que tem passagens por tráfico de drogas e associação criminosa. Outro preso foi Rodrigo Ariel Acosta, de 33 anos, que estava dirigindo a van.
Casa do PCC no Brasil
Depois de prisão e expulsão de Giovanni Barbosa da Silva, o ‘Bonitão’, do PCC, a polícia descobriu que a facção criminosa tinha uma casa de apoio no Brasil, na cidade de Ponta Porã, e com isso, equipes do Garras se deslocaram para a fronteira em apoio a 1ª Delegacia de Polícia da cidade.
Quando os policiais chegaram a casa, encontraram 8 membros da facção na residência, sendo que dois conseguiram pular o muro e fugir. Houve confronto e seis acabaram mortos. Equipes do DOF e Bope vasculharam a região e encontraram os outros dois fugitivos, que também morreram em troca de tiros.
Na casa foram apreendidos dois fuzis, quatro pistolas e dois carros roubados. Foram encontrados documentos de identidade paraguaios com os membros da facção, mas seriam falsos e a polícia agora tenta a identificação dos mortos.
Tentativa de resgatar ‘Bonitão’
Denúncias apontam que a tentativa de resgate de Giovanni Barbosa da Silva, o ‘Bonitão’ do PCC (Primeiro Comando da Capital) teria ocorrido após negociação frustrada pela liberdade do líder da facção na fronteira. A princípio, agentes paraguaios de Pedro Juan Caballero teriam exigido US$ 1 milhão para soltarem o criminoso, mas houve desacordo.
As ações ainda terminaram na morte de 8 pessoas no dia 11 de janeiro deste ano, em Ponta Porã, mas tiveram início no dia 9, quando Bonitão foi preso. Um vídeo feito no momento da detenção mostraria que ele foi levado por alguns policiais até a Base de Investigação Criminal por volta das 19h50. Tudo teria corrido com tranquilidade, sem intercorrências.
Já preso, Bonitão teria sido coagido a pagar o referente a US$ 1 milhão para que fosse liberado. Ele aceitou e conforme o site paraguaio La Nación, chegou a desembolsar metade do valor, mas a negociação acabou frustrada. Ele entregaria o restante na segunda-feira, mas quando o grupo foi pagar os 500 mil dólares ainda na madrugada do dia 10 de janeiro, houve uma discussão entre os agentes e os ‘soldados’ de Bonitão, que terminou com o tiroteio.
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