A captura de Giovani Barboza da Silva, o ‘Bonitão', do PCC, aconteceu após a polícia monitorar através de escutas telefônicas uma de suas mulheres, que estava em , na com a 346 quilômetros de Campo Grande. O chefão do PCC estava visitando a esposa, quando acabou preso e expulso para o Brasil.

Giovani acabou escapando do cerco da polícia em novembro de 2020, quando estava em São Paulo na companhia de uma de suas mulheres. Ele estava em um Hyundai HB20 quando conseguiu escapar. Ainda em novembro, a polícia deflagrou uma operação na fronteira onde o chefão do PCC teria se escondido após o sequestro e assassinatos de dois sobrinhos de Fahd Jamil, Riad Salem e Muriel Correa.

Na Operação Lagoa Azul foram apreendidos documentos de um veículo, que estaria no nome de uma das mulheres de ‘Bonitão', filha de um dos colaboradores do PCC, segundo o site ABC Color. Após a operação, a polícia fez um monitoramento da mulher do chefão do PCC, com escutas telefônicas.

Quando ‘Bonitão' chegou a fronteira, em Pedro Juan Caballero, para visitar uma de suas mulheres foi feita uma operação de captura. Ele acabou preso e expulso do . Mas, antes de sua expulsão membros da facção criminosa tentaram resgatar ‘Bonitão' da cadeia, o que acabou em um confronto com a polícia paraguaia.

Casa do PCC no Brasil

Informações obtidas são de que depois de prisão e expulsão de Giovanni Barboza da Silva, o ‘Bonitão', do PCC, a polícia descobriu que a facção criminosa tinha uma casa de apoio no Brasil, na cidade de Ponta Porã, e com isso, equipes do Garras se deslocaram para a fronteira em apoio a 1º Delegacia de Polícia da cidade.

Quando os policiais chegaram na casa, encontraram 8 membros da facção na residência, sendo que dois conseguiram pular o muro e fugir. Houve confronto e seis acabaram mortos nesse primeiro confronto. Equipes do DOF e Bope vasculharam a região e encontraram os outros dois fugitivos, que também morreram em troca de tiros.

Na casa foram apreendidos dois fuzis, quatro pistolas e dois carros roubados. Foram encontrados documentos de identidade paraguaios com os membros da facção, mas seriam falsos e a polícia agora tenta a identificação dos mortos.