Candidato a deputado federal esfaqueado por amante em prédio de luxo ‘foge’ da Santa Casa

Ele foi embora do hospital antes de receber atendimento

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Depac Centro – Foto: Henrique Arakaki/Arquivo Midiamax

Às 15h18 desta segunda-feira (26), o candidato a deputado federal Saulo Batista (Republicanos) evadiu-se da Santa Casa de Campo Grande. Ele foi levado ao hospital após ser esfaqueado pela amante, com quem estaria mantendo relacionamento há dois anos, em um prédio de luxo na região central da cidade.

Segundo informações do hospital, Saulo deu entrada por volta das 11h45 com ferimentos a facada nos braços, além de arranhões no tórax. Menos de quatro horas depois ele ‘fugiu’ do hospital, sendo registrado como evasão pela Santa Casa.

Ainda é registrado o boletim de ocorrência pelo esfaqueamento, que até o momento aponta Saulo como autor e vítima. O registro é feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, onde a autora está acompanhada da advogada.

Esfaqueado após briga com a amante

Por meio da advogada Kalanit Tiecher, foi feita declaração da autora do esfaqueamento, que diz ser amante do candidato há dois anos. Ela também mora no mesmo prédio, mas em outro apartamento, e já teria sido vítima de agressões por parte dele.

No domingo (25), a mulher teria sido agredida pelo candidato e foi dormir no próprio apartamento. Já nesta segunda, ele teria dito que iria viajar, então ela foi ao apartamento buscar os pertences, quando o flagrou com uma outra mulher, que segundo ela seria uma garota de programa.

Os três acabaram entrando em vias de fato e a mulher alega que foi segurada e empurrada pelo amante contra a pia da cozinha, de onde teria pegado a faca e o atingido. Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) esteve no local e o levou ao hospital.

Candidato estaria devendo cabos

No canal de comunicação dos leitores do Midiamax, o WhatsApp 99207-4330, vários cabos eleitorais do candidato revelaram que não estariam recebendo pagamento. Nesta segunda-feira, eles fariam um buzinaço pelo valor de R$ 100 que teria prometido a cada cabo, mas que não teria pagado.

Mais de 10 mensagens chegaram ao jornal, com a mesma reclamação de falta de pagamento. A princípio, a suspeita das testemunhas era de que o esfaqueamento teria acontecido durante discussão com uma eleitora.

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