Cachorrinha morre por suspeita de intoxicação após comer petisco em Campo Grande
O animalzinho de estimação morreu menos de 10 dias após comer o petisco
Renata Portela –
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Nesta semana, mulher de 51 anos moradora em Campo Grande procurou a Polícia Civil para denunciar a morte da cadelinha de estimação, Chloe, uma spitz alemão de 5 anos. O fato aconteceu o início de agosto, após Chloe comer um petisco da marca Bassar.
Conforme o registro policial, a cachorrinha comeu o petisco Dental Care Pet Food da Bassar no dia 29 de julho. Naquela tarde, Chloe ficou prostrada e inerte e, no dia seguinte, vomito várias vezes. No restante do dia 30 a cadelinha ainda ficou estável, mas teve piora no dia 31.
A dona então levou Chloe para uma clínica veterinária, de onde ela já não saiu mais. A cadelinha permaneceu internada e acabou falecendo no dia 5 de agosto, por falência renal e parada cardiorrespiratória.
Assim que soube de casos semelhantes através de notícias na internet, a proprietária procurou a Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista). O caso é tratado como crime contra relação de consumo por vender, ter em deposito para vender ou expor à venda ou de qualquer forma entregar matéria-prima ou mercadoria em condições impróprias para consumo.
Também crime de maus-tratos, se ocorre morte do animal.
Petisco foi retirado das prateleiras
A rede de pet shop Petz, com duas lojas em Campo Grande, retirou das prateleiras os produtos da marca Bassar Pet Food, suspeita de intoxicar cães nos estados de Minas Gerais e em São Paulo. O comunicado da suspensão foi feito nas redes sociais da empresa.
Os petiscos identificados até o momento são: Dental Care, Every Day e a Petz Snack Cuidado Oral. Todos são de fabricação da empresa Bassar. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que foi identificada a presença de monoetilenoglicol em um dos petiscos entregues à delegacia por tutores de animais que passaram mal ou morreram. Ao menos 40 mortes de cães foram registradas até esta segunda-feira (5).
“Retiramos voluntariamente os produtos investigados dos pontos de venda da rede em todo o país, notificando a empresa Bassar para ciência e providências, bem como nos colocamos prontamente à disposição para colaborar com apuração dos tatos. Reiteramos nosso compromisso de priorizar nossos clientes e o nosso maior objetivo, o bem estar animal, reforçando que seguimos à disposição”, disse a empresa.
Em seu site, a Bassar publicou uma nota dizendo que interrompeu a produção de sua fábrica “até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação de pets envolvendo lotes de seus produtos”. A empresa também afirmou que “contratou uma empresa de perícia para fazer uma inspeção detalhada de todos os processos de produção e maquinários” e que colabora com as investigações.
A reportagem do Midiamax acionou o Procon e a Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), para verificar se houveram denúncias e aguarda retorno.
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