As mortes de Alexandre Pereira Marimoto, de 19 anos, e André Luiz Prado de Moraes, 21 anos, aconteceram após discussão em uma tabacaria na região do Guanandi. André teria sido assassinado por Alexandre no dia 15 por engano, no lugar do irmão, que acabou preso por executar Alexandre dias depois, na última quarta-feira (24).
Conforme o delegado Rodolfo Daltro, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, três rapazes acabaram presos na manhã de quinta-feira (25) por participação no homicídio. São eles um jovem de 19 anos que fez os disparos, outro rapaz de 24 anos e um terceiro, de 21 anos, que teria ajudado a dupla a fugir após o crime.
Em audiência de custódia, foram mantidas as prisões dos dois suspeitos que estavam na motocicleta e passaram atirando contra Alexandre. Já o terceiro, que ajudou na fuga, teve liberdade provisória concedida com uso de tornozeleira eletrônica.
Briga em tabacaria motivou assassinatos
Em depoimento, os dois rapazes que estavam na moto confessaram o crime. Eles relataram, no entanto, que teriam agido em legítima defesa após Alexandre fazer menção de que sacaria uma arma de fogo. A versão, conforme o delegado Daltro, não se sustenta com base nos vídeos do crime.
A princípio, autores e vítima tiveram uma discussão em uma tabacaria no Guanandi. Após essa briga, Alexandre teria executado André por engano, no lugar do irmão. Ele chegou a confessar o crime para familiares e saiu do Aero Rancho por alguns dias.
Familiares afirmaram que o rapaz passou a receber ameaças, para que voltasse ao bairro. Na quarta-feira, ele estava sentado com amigos, na rua, quando foi surpreendido pelos atiradores. O garupa da moto, de 19 anos, chegou a descer do veículo e fez o disparo de confirmação na cabeça de Alexandre.
Já o piloto da moto é o irmão de André, assassinado por Alexandre. Os dois presos confirmaram a participação no homicídio, mas alegaram que passaram por Alexandre, que teria feito menção de sacar uma arma de fogo, quando atiraram.
Eles responderão pelo homicídio qualificado. A arma de fogo usada no crime foi enterrada na casa de uma familiar dos autores e acabou apreendida.
