Pular para o conteúdo
Mundo Polícia

Brasileiro acusado de lavar dinheiro do crime organizado será extraditado para os EUA

Kassem Mohamad Hijazi, que tem origem libanesa, foi preso em em Ciudade del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu
Marcos Morandi -
Doleiro operava transações do crime organizado (Foto: Senad)

Preso no no dia 24 de agosto do ano passado, durante operação que foi coordenada pelo promotor Marcelo Pecci, assassinado na Colômbia durante viagem de lua de mel, o brasileiro de origem libanesa Kassem Mohamad Hijazi, deve ser extraditado nesta sexta-feira para os . Ele é acusado de lavagem de dinheiro do crime organizado.

Quando foi preso em Ciudad del Este, no departamento de Alto Paraná, em uma operação da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) Hijazi, já era procurada pela Justiça que também já havia recebido um pedido de extradição do doleiro. Logo que foi capturado, o de Crimes Econômicos, José Agustín Delmás, que já havia autorizado a extradição, recuou e preferiu aguar o trâmite da sentença.

De acordo com informações divulgadas pelo Última Hora, por despacho de 12 de abril passado, foi admitido o pedido do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, que exigia a extradição por duas acusações, lavagem de dinheiro, outra por operar negócio de transmissão monetária sem licença e duas acusações de crimes internacionais lavagem de dinheiro.

Na fundamentação apresentada pela Justiça americana, em dezembro de 2019 em Nova York e em outros lugares, Hijazi se envolveu em atividades ilegais para ocultar os lucros das organizações criminosas que atuam com tráfico internacional de drogas. Ele fez o mesmo entre outubro e dezembro de 2020, com um negócio de transações monetárias. Por fim, conta que, no mesmo período, fez transferências dos Estados Unidos para outro país, sem a licença necessária.

Operações financeiras

Segundo informações da Senad, em 2004, Kassem Mohamad Hijazi, e seu irmão Chadi Mohamad Hijazi, foram investigados pela justiça paraguaia pelos atos de evasão fiscal, lavagem de dinheiro e remessa ilegal de moeda.

Em 8 de março do mesmo ano, a dupla foi autuada pela Unidade Econômica e Anticorrupção de Ciudad del Este no Processo nº 2979/04. Durante o processo, foram encontrados cadernos e livros de contabilidade de uso ilegal e clandestino, nos quais foram registrados dados sobre estabelecimentos comerciais, quantias em dinheiro, códigos de identificação e transações financeiras.

Esses cadernos, conforme as autoridades paraguaias, continham informações sobre as comissões que Kassem recebia por essas transações financeiras e os valores transferidos para o exterior.

De acordo com as investigações da época, ele operava com seis casas localizadas em Ciudad del Este, que eram utilizadas para realizar transferências ilícitas de dinheiro pertencente a particulares e estabelecimentos comerciais que contratam seus serviços, estima-se que através desta modalidade milhões de dólares são exportados para o exterior.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem é socorrido em estado gravíssimo ao ser esfaqueado na costela em Campo Grande

jonir

‘Artista ímpar’, descreve Fundação da Cultura de MS após morte de Jonir

Trio que estava desaparecido é encontrado morto com sinais de execução no Paraguai

Prefeitura de Paranaíba ampliou compra de materiais didáticos da Posigraf. (PMP, Divulgação)

Audiência pública vai discutir plano de aplicação dos recursos da Aldir Blanc

Notícias mais lidas agora

Maracaju diz que indústria chinesa ‘abandonou’ crédito de R$ 1,4 milhão em ISSQN

Morre militar reformado atropelado em ciclovia na Avenida Duque de Caxias

‘Fruta do momento’: sítio na Capital produz morango há mais de 2 anos em cultivo orgânico

Enquanto Trump reclama, campo-grandense faz até anúncio atrás de Pix

Últimas Notícias

Esportes

Em casa, Operário se despede da Série D com derrota contra o Cianorte

Operário entrou em campo já sem chances de classificação, e acabou perdendo de 2 a 0

Política

‘Perda imensa’: políticos lamentam morte de artista Jonir Figueiredo

Natural de Corumbá, Jonir marcou a cultura de MS com obras que retrataram desde o orgulho do coração sul-mato-grossense à dor do solo pantaneiro

Esportes

F1: Norris faz pole no GP da Bélgica e Bortoleto larga em 10º

Brasileiro chega a parte final da qualificação pela segunda vez

Cotidiano

Jonir partiu ‘tranquilo’: artista estava feliz e planejava mudança para novo ateliê

Artista será velado em Campo Grande neste domingo, a partir das 10h