Brasileiro alvo de operação na fronteira de MS tinha ordem judicial para não ser preso

Segundo a decisão de um magistrado paraguaio, Lindomar era vítima de extorsão por parte da polícia

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Investigador da Senad durante vistoria em casa na fronteira
Investigador da Senad durante vistoria em casa na fronteira

Lindomar Reges Furtado, alvo da operação de combate ao tráfico deflagrada nesta terça-feira (15), pela Polícia Federal e a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), é brasileiro e tinha uma ordem judicial para não ser preso.

Desde 2021 o juiz Carlos Vera Ruíz, de Cidade Del Leste, já tinha concedido habeas corpus preventivo a Lindomar. A casa dele foi revistada por agentes da Secretaria Nacional Antidrogas, porém, cerca de 20 guardas os impediram de entrar de fato na residência, o que resultou na prisão de todos.

A justificativa sobre já obter o habeas corpus, segundo informações policiais, é de que Lindomar era vítima de extorsão por parte da polícia, no entanto, ele já estava sob investigação há dois anos, no âmbito da operação Turf.

Há dois anos a Polícia Federal iniciou a investigação, com a ajuda da DEA dos Estados Unidos e a colaboração das forças de segurança francesas, Marrocos, Bélgica e Espanha, já que os tentáculos desta rede chegavam àqueles lugares com grandes cargas de cocaína que saíam da Bolívia e do Peru.

Furtado foi uma pessoa muito importante nesse esquema criminoso e por isso seria capturado. Ele possui 67 processos abertos no Brasil ligados ao tráfico de drogas. Na operação, um homem identificado como Marcus Vinicius, também brasileiro, foi preso.

 

 

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