Arma de colega que matou mecânico é periciada para identificar se tinha algum defeito

Autor do disparo segue afirmando que o tiro aconteceu acidentalmente

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Marcos foi morto com o disparo – Foto: Redes Sociais

Autor do disparo que matou Marcos Pedroso, de 32 anos, no dia 28 de outubro, segue afirmando que o tiro foi acidental. A Polícia Civil fez a reconstituição e a arma de fogo é periciada, para identificar se tinha algum defeito.

O mecânico Marcos foi ferido com o tiro e socorrido pelo colega, levado até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) das Moreninhas. Ele não resistiu ao ferimento, que atingiu as costas da vítima, na lateral, chegando ao fígado.

Ao Midiamax, o delegado Rauali Kind, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, relatou que na reconstituição houve uma suspeita sobre o tiro. Isso, porque o ângulo mostrado pelo autor não condiz com o trajeto do projétil que atingiu Marcos.

Apesar disso, é aguardado laudo pericial da arma, para identificar se estava com algum defeito que justifique o tiro acidental. Ainda segundo o delegado, o colega de Marcos aparentemente tinha medo de segurar a arma e não sabia manusear o objeto.

No entanto se a arma estava travada não deveria ocorrer o disparo, aponta o delegado. O caso segue em investigação.

Mecânico foi morto com um tiro

Ao delegado, o homem contou que adquiriu a arma há um ano pela região ser violenta e perigosa, com muitos casos de furtos.

Não foi relatado por testemunhas qualquer desavença entre vítima e autor. No momento do crime, o patrão contou que estava desmuniciando a arma.

Durante a reconstituição, Rauali informou que aparentemente o autor não tinha tanto manejo com arma. “Mas estamos aguardando o laudo da perícia para saber se isso teria auxiliado o disparo”, disse.

Logo após o crime, Marcos foi socorrido e o patrão saiu do local. Ele não informou porque fugiu ou para onde teria ido.

Conteúdos relacionados