Polícia faz reconstituição para apurar se tiro que matou funcionário de mecânica foi acidental

A suspeita é de que o disparo tenha sido acidental

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A Polícia Civil e Perícia realizaram na manhã desta quinta-feira (17) duas reconstituições na mecânica onde Marcos Pedroso, de 32 anos, foi ferido a tiro na tarde do dia 28 de outubro. Ele foi socorrido por um colega e deixado na UPA do Bairro Moreninhas, onde morreu.

Conforme o delegado Rauali Kind, da 5ª DP, responsável pela investigação, as reconstituições foram realizadas para entender a dinâmica dos fatos. “Uma foi feita com ele e a outra com testemunhas [para] ver se havia divergências nos relatos e comparar os ângulos”, explicou Kind.

Dias depois, o autor do tiro, que é patrão da vítima, se apresentou na delegacia e entregou a arma, uma pistola Taurus 9 milímetros. Ele disse ainda que o tiro foi acidental. Segundo o delegado, o homem tem registro, a posse da arma, porém não tem porte. Ao delegado, o homem contou que adquiriu a arma há um ano pela região ser violenta e perigosa, com muitos casos de furtos.

Não foi relatado por testemunhas qualquer desavença entre vítima e autor. No momento do crime, o patrão contou que estava desmuniciando a arma.

Durante a reconstituição, Rauali informou que aparentemente o autor não tinha tanto manejo com arma. “Mas estamos aguardando o laudo da perícia para saber se isso teria auxiliado o disparo”, disse.

Logo após o crime, Marcos foi socorrido e o patrão saiu do local. Ele não informou porque fugiu ou para onde teria ido. Ele responde o processo em liberdade.

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