Ainda conforme o delegado, familiares procuraram a delegacia e relataram que Francielle era mantida em cárcere pelo marido. Ela teria confessado a ele um relacionamento extraconjugal, quando as torturas começaram. A mulher era proibida de sair de casa, mantida em cárcere privado, sem poder se comunicar com os familiares ou qualquer outra pessoa.

Na casa também viviam o filho do casal, de 17 anos, e um mais novo, de 1 ano e 8 meses, que seria fruto do relacionamento extraconjugal da vítima. Francielle era frequentemente torturada com faca, teve o cabelo cortado pelo marido, apresentou vários hematomas por todo o corpo e, segundo a polícia, as nádegas da vítima estavam sem a pele, cobertas com bandagens.

Equipes da 6ª DP e GOI (Grupo de Operações e Investigações) iniciaram trabalho de campo e localizaram o filho do casal, que foi ouvido, bem como outros familiares. Na casa, foi feita perícia e objetos usados nas agressões apreendidos, bem como o objeto que teria sido usado no estrangulamento.

Imagens de câmeras de segurança flagraram o autor saindo da residência, momentos após o feminicídio. Ele está foragido e o caso será investigado pela (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) como cárcere, tortura e feminicídio.