Pular para o conteúdo
Polícia

Após morte de jovem, ONG denuncia sumiço de indígenas em área de conflito com produtores em MS

A ONG ‘Kuñangue Aty Guasu’ denunciou, nesta segunda-feira (30), em suas redes sociais o desparecimento de duas indígenas em área de conflito com produtores rurais no município de Amambai, a 355 km de Campo Grande. Em nota, a organização informa que duas mulheres estão desaparecidas desde o último domingo (29). Conforme a publicação, as mulheres … Continued
Fernanda Feliciano -
indígena
Grupo indígena reivindica posse de área em Amambai. (Foto: comunidade Taquaperi)

A ONG ‘Kuñangue Aty Guasu’ denunciou, nesta segunda-feira (30), em suas o desparecimento de duas indígenas em área de conflito com produtores rurais no município de , a 355 km de Campo Grande. Em nota, a organização informa que duas mulheres estão desaparecidas desde o último domingo (29).

Conforme a publicação, as mulheres teriam sido arrastadas pelo milharal e gritos foram ouvidos do galpão onde ficaria a segurança privada dos proprietários. “E chegou um momento em que os gritos cessaram e elas continuam desaparecidas até o momento. A comunidade disse que pela violência dos gritos, relatam que as mesmas possam ter sido torturadas, estupradas e mortas”, descreve a ONG em redes sociais.

A organização também esclarece que a comunidade teme novos ataques e reivindica a presença do Ministério Público ao local. Mais cedo, a PF (Polícia Federal) esteve na área.

Em nota, a PF informou que uma equipe foi até a região de conflito. “Onde houve uma fazenda invadida pelos indígenas em represália ao ocorrido, e para levantamento dos fatos e depoimento de eventuais testemunhas”.

Ainda conforme a nota, já foi aberto procedimento para verificar se a morte do indígena tem relação com disputas territoriais locais “ou que atinja a comunidade indígena como um todo, já que, neste caso, seria de competência da em processar e julgar”.

Imagens divulgadas pelos indígenas mostram uma pessoa dentro de um trator avançando sobre o grupo no último domingo (29). No vídeo é possível perceber um grupo de indígenas em uma parte da terra, enquanto o trator passa por cima da plantação de milho.

Confira o vídeo:

Sobre o conflito, o Perito em Antropologia do MPF (Ministério Público Federal), Waldenir Bernini, explica que Amambai tem duas reservas indígenas, criadas no começo do século XX em que seu último reavivamento — procedimento em que a percorre os limites da reserva e limpa a vegetação para a marcação dos pontos georreferenciais — se deu no ano de 2006.

No último domingo (29), os indígenas se reuniram em uma propriedade rural para reivindicar o pedaço da terra que pertence a sua reserva.

De acordo com Waldenir, cada reserva indígena deve ter 3.600 hectares, no entanto, foi constatado que a reserva tem apenas 2.200 hectares e o questionamento do movimento é sobre os 1.400 hectares restantes.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

ANP interdita base ‘fantasma’ de distribuidora de combustíveis em MS

Aldeias Kadiwéu no Pantanal recebem oficinas preparatórias para COP30

Thiago Silva marca no fim, elimina Bahia e coloca Fluminense na semifinal da Copa do Brasil

Ciclista sofre graves ferimentos em acidente com caminhonete na BR-262

Notícias mais lidas agora

Prefeito de Terenos disfarçava mais de R$ 600 mil em propina falando de carro: ‘motor é 3.1?’

ana portela relatório

Relatório final da CPI do Consórcio Guaicurus foi aprovado por unanimidade, diz vereadora

STF faz maioria para condenar Cid por abolição do Estado democrático de Direito

Câmara aprova projeto de combate à perda e ao desperdício de alimento

Últimas Notícias

Polícia

VÍDEO: fogo se alastra em vegetação próximo da UCDB

O tempo seco contribui para a rápida propagação das chamas

Esportes

Gui Negão brilha, Corinthians elimina o Athletico-PR e avança às semifinais da Copa do Brasil

Adversário do Corinthians sairá do confronto entre Cruzeiro e Atlético-MG

Trânsito

Carreta carregada com milho pega fogo após pneu estourar

Incêndio na parte traseira da carreta

Brasil

Jogos da Juventude são abertos oficialmente com acendimento da pira

Após a tocha cumprir um percurso que começou no topo do Museu Nacional