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Polícia

Aluno do IFMS acusado de racismo contra adolescente e apologia ao nazismo é indiciado

Testemunhas do caso ainda são ouvidas na delegacia
Marcos Tenório, Renata Portela -
Caso é investigado na Depca (Foto: Stephanie Dias, Midiamax)

Foi indiciado por injúria o aluno do IFMS (Instituo Federal de Mato Grosso do Sul), de 20 anos, acusado de racismo e apologia ao nazismo foi indiciado. Ele responderá pelo crime de injúria racial, que prevê pena de um a três anos de reclusão.

Conforme o delegado Marcelo Damaceno, da (Delegacia Especializada de à Criança e ao Adolescente), ainda devem ser ouvidas mais três testemunhas do caso, por isso o inquérito ainda não foi fechado. No entanto, o aluno já foi indiciado pela injúria qualificada, mesmo negando os fatos quando ouvido na delegacia.

Inicialmente, não foi feito pedido da prisão preventiva, por não haverem elementos suficientes que justifiquem. Assim que concluído o inquérito, o caso será encaminhado ao Judiciário.

Racismo contra o adolescente

O boletim de ocorrência foi feito em fevereiro deste ano, por uma das mães dos estudantes do instituto. Ela relatou que o rapaz teria dito “IFMS é um lugar propício para um massacre”. O suspeito também teria afirmado que já tinha uma lista com os nomes dos alunos que ele mataria.

Ainda de acordo com o registro policial, o estudante se autointitulava nazista. Em fevereiro, o suspeito teria falado que mataria um dos colegas e que outro seria torturado. Em outra ocasião, o suposto autor chegou a dizer a um estudante: “Tu não é ariano, te coloco pra assar”.

Outro lado

O pai do aluno disse ao Midiamax que tudo aconteceu durante uma discussão de trabalho escolar da disciplina de história, entre o filho e mais três alunos. Segundo ele, o filho estava na mesa no horário do almoço com mais quatro colegas, sendo que três eram negros, falando sobre o trabalho escolar que tinha como tema economia e política social, quando vieram à tona assuntos relacionados ao ‘apartheid’ e ‘holocausto’.

O pai do aluno relatou que chegou a ser dito na mesa por um dos estudantes que tudo seria mais fácil de resolver com o holocausto, sendo que o garoto em seguida teria dito que ninguém, inclusive ele, escaparia das mãos de Hitler, já que todos teriam raça misturada.

Ainda segundo o pai do aluno, ficou comprovado pelas apurações feitas pelo instituto que o filho não foi autor de crimes de racismo ou apologia ao já que nenhuma prova foi apresentada.

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