Um mês após achar corpo em freezer, família de MS ainda não sabe como adolescente morreu

Ainda sem saber o que aconteceu com José Eduardo Alves Gonçalves Rosa, de 15 anos, encontrado morto dentro do freezer na casa da avó, na Vila Adelina, em Campo Grande, no dia 11 de janeiro, a família vive dias de angústia sem respostas. O laudo sobre a causa da morte do adolescente ainda não teria […]

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Ainda sem saber o que aconteceu com José Eduardo Alves Gonçalves Rosa, de 15 anos, encontrado morto dentro do freezer na casa da avó, na Vila Adelina, em Campo Grande, no dia 11 de janeiro, a família vive dias de angústia sem respostas. O laudo sobre a causa da morte do adolescente ainda não teria ficado pronto, segundo o irmão da vítima.

Leonardo, irmão de José, disse ao Jornal Midiamax que até hoje a polícia ainda não deu explicações sobre o que aconteceu com o garoto, “É muito angustiante, não sabemos de nada, nem o por que fizeram nem como foi a morte”, disse.

“Minha mãe está fingindo que é forte, mas José era o caçulinha e estava começando a viver agora, não tinha maldade nenhuma, era inocente demais”, disse Leonardo que afirmou acreditar em crime para a morte do irmão. Segundo ele, pela maneira como José foi encontrado dentro do freezer todo encolhido é quase impossível que tenha feito algo contra a própria vida.

Leonardo ainda disse que já cobrou respostas da delegada que está investigando o caso, mas que teve como resposta que não podia dar muitas informações e que o laudo da causa mortis ainda não havia focado pronto.

Antes de ser encontrado morto, José trocou mensagens com mãe onde dizia que ela era a rainha dele. Em conversas no WhatsApp, a mãe havia perguntado para José se estava tudo bem na casa da avó e em seguida disse que amava o filho. O adolescente respondeu ao questionamento da dona de casa afirmando que estava tudo bem, e em seguida responde a mãe por áudio, “Te amo, você é minha rainha”.

Depois dessa conversa no sábado, dia 8 de janeiro, a mãe de José não conseguiu mais falar com o garoto, segundo a advogada da família Marcelle Peres Lopes.

A advogada disse que a família acredita que José tenha sido obrigado a entrar mediante ameaça no freezer, já que ele era um menino alto – 1,80 aproximadamente e 100 quilos- não sendo fácil carregá-lo.

Corpo no freezer

O corpo foi encontrado pelo primo que estava à procura de José que havia desaparecido na tarde do dia 10 de janeiro. O adolescente estava só de cuecas e não havia sinais aparentes de violência. Uma faca foi encontrada no quintal da residência. O freezer onde foi encontrado a vítima estava desligado.

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