Serial killer de Campo Grande se torna réu por morte premeditada após discussão

Ele teria deixado uma cova pronta para enterrar a vítima

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O pedreiro Cleber de Souza Carvalho, 44 anos, se tornou réu nesta semana pelo quarto homicídio cometido em Campo Grande. A vítima é Claudionor Longo Xavier, dado como desaparecido em abril de 2019 e que teve o corpo localizado em maio de 2020, quando a série de homicídios cometidos por Cleber foi descoberta.

Conforme a denúncia apresentada pelo promotor de justiça José Arturo Bobadilla, Cleber matou Claudionor e ocultou o cadáver da vítima no terreno baldio, no Jardim Nova Jerusalém, onde a polícia teve que fazer buscas duas vezes, já que mesmo após a descoberta de um corpo no local, Cleber não revelou que Claudionor também estava enterrado ali.

Cleber confessou à polícia que o crime foi premeditado e que cavou a cova de Claudionor antes do homicídio. Isso tudo porque os dois discutiram por conta da posse de um terreno localizado em área rural, que pretendia invadir. Cleber teria dado um golpe com um pedaço de madeira contra a vítima, que morreu na hora.

Após a morte, Cleber levou o corpo de Claudionor até o terreno baldio, onde foi enterrado. O serial killer ainda se apossou da motocicleta da vítima e a vendeu meses depois para um primo. Pelo crime, Cleber foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil e ocultação de cadáver.

A denúncia foi recebida na segunda-feira (14) pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, tornando Cleber réu em mais um processo. Cleber também já é réu pelos homicídios de Timótio Pontes Roman, 62 anos, José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos, e José Jesus de Souza, de 44 anos.

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