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Polícia

Pedreiro serial killer se torna réu por terceiro homicídio cometido em Campo Grande

Ele também foi acusado de estelionato
Arquivo -

No início da semana, o pedreiro Cleber de Souza Carvalho, de 44 anos, se tornou réu pelo terceiro homicídio pelo qual foi denunciado, dos 7 que confessou após ser preso em 15 de maio de 2020. A vítima é José Jesus de Souza, assassinado aos 44 anos enquanto fazia um serviço com o pedreiro.

Conforme apontado na denúncia, em fevereiro de 2020, Cleber teria assassinado José Jesus, o ‘Baiano’, por motivo fútil. Os dois teriam se desentendido enquanto escavavam uma fossa em um terreno baldio, na Travessa Menino Jesus, na Vila Manoel Taveira. Após a discussão, Cleber deu golpes com um instrumento contundente na cabeça da vítima.

Na peça é citado que o serial killer deu vários golpes, com desnecessário sofrimento físico da vítima, configurando o meio cruel para cometer o crime. Depois, o pedreiro enterrou o corpo do colega no terreno, para ocultar o cadáver, que só foi descoberto após a prisão de Cleber em maio.

Após o homicídio, Cleber teria se apoderado dos bens da vítima, como imóveis que inclusive vendeu, e outros bens repassou na negociação de compra de um automóvel. Com isso, ele teria se apossado dos pertences alheios, como se fossem dele. Assim ele acabou denunciado pelo estelionato.

Cleber foi enquadrado nos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e obter vantagem ilícita em prejuízo alheio, quando vende ou dá em pagamento coisa alheia como própria.

A denúncia foi recebida no dia 7 de junho, pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Cleber já é réu em outros dois processos, pelas mortes de Timótio Pontes Roman e José Leonel Ferreira dos Santos, casos mais recentes antes da prisão do acusado.

Desaparecimento

No dia 11 de maio de 2020, um conhecido procurou a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) para relatar o desaparecimento de José. Morador na Vila Nasser, ele tinha sido visto pela última vez no final de fevereiro e o amigo desconfiou ao ver que outras pessoas já estavam morando na casa dele, sem que ele tivesse se despedido.

Segundo o amigo, ele conhecia José há aproximadamente seis anos e teve o último contato com ele em dezembro de 2019. José veio da Bahia e não tinha familiares em Mato Grosso do Sul. Para a polícia, essas eram as vítimas de Cleber, pessoas que viviam sozinhas e não tinham familiares ou conhecidos em Campo Grande.

Após algum tempo sem notícia do vizinho, o amigo viu uma placa de vende-se na casa dele. Pouco tempo depois, viu uma família de desconhecidos começar a morar no local. Entre eles, estava Cleber, que foi prontamente reconhecido pelo amigo da vítima. Após a morte de José Leonel ser descoberta, os moradores no bairro cogitaram que o desaparecimento de José Jesus teria relação com o crime.

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