Acusado de negociar venda de armamentos
Assim, começa a conversa com uma pessoa do Rio de Janeiro e fala sobre um fuzil 7.62. Além disso, afirma que comprava as armas em Ponta Porã e que venderia para qualquer região do Brasil. Também segundo Davison, cada armamento custaria entre R$ 15 e R$ 40 mil para chegar ao Rio.
Ainda conforme o Gaeco, Davison ostentava as armas ilegais, com fotos que enviava pelas redes sociais. As imagens também foram anexadas aos laudos da perícia. Além disso, logo após a segunda fase da Omertà, Davison troca mensagens com uma pessoa e fala que Lukinhas (Lucas Silva Costa) tinha sido um dos alvos.
Por fim, alega que a polícia não encontrou as armas dele e que a pessoa “não precisava esquentar”. Davison foi denunciado e se tornou réu por tráfico de armas.
Armagedom
O objetivo da terceira fase da Omertà foi de desbaratar organização criminosa atuante em Mato Grosso do Sul, especialmente na região de fronteira, dedicada à prática dos mais variados crimes. Segundo o Gaeco, são crimes como tráfico de armas, homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro.
Com isso, naquele 18 de junho foram cumpridos pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro), com apoio do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e GPA (Grupo de Policiamento Aéreo) 18 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária. Também houve 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Ponta Porã, Ivinhema e, com o apoio do Gaeco de São Paulo, em Peruíbe.