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Polícia

Famílias coletam DNA na esperança de encontrarem desaparecidos há mais de 10 anos

Durante toda esta semana, por dia 10 famílias devem fazer a coleta de DNA que será inserido em um banco de dados nacional
Arquivo -

Com esperanças de saber o que aconteceu ao irmão Rodrigo de Almeida Evaristo, desde janeiro de 2016, é que a família foi até a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), na manhã desta segunda-feira (14) para fazer a coleta de DNA que será inserido em um banco de dados no auxílio as investigações de desaparecidos no Estado.

A empresária Cristine de Almeida Ajala, de 34 anos, irmã de Rodrigo foi fazer a coleta com esperanças. “Estamos sem respostas e cansadas. Queremos entender o que aconteceu”, disse Cristine. A jovem não descarta a possibilidade do irmão estar morto já que segundo ela, Rodrigo não ficaria longe de casa por todos estes anos – 5 anos -, já que tinha esposa e era apegado à família.

Cristine ainda relata que a mãe ficou muito doente após o sumiço do irmão chegando a desenvolver um câncer. “Nós já aceitamos que está morto”, disse a empresária que afirma que procura por respostas. Logo após o sumiço de Rodrigo a empresária contou que um guarda municipal foi flagrado com a moto do irmão na Avenida Guaicurus. Na ocasião disse ter comprado de uma terceira pessoa, mas até hoje a família não sabe o que ocorreu.

Outra família que foi até a delegacia para fazer a coleta de DNA é a da dona de casa Rosicléia Cordoba, de 35 anos. A mulher contou que procura entender o que aconteceu com o pai Jorge Sapia, que desapareceu há 10 anos, sem dar explicações. A dona de casa ainda disse que a alguns meses informaram a ela terem visto o homem dentro de um ônibus, no Distrito de Anhanduí. “Quero entender o que aconteceu, porque ele foi embora, se as histórias que me contam é verdade. Acredito que ele esteja vivo”, destacou.

“Mais que uma esperança de elucidar um caso, é entregar respostas de onde os entes queridos estão”, disse a delegada adjunta geral da DGPC (Delegacia Geral de Polícia Civil), Rozeman Geisi. Ainda de acordo com a delegada, as famílias podem procurar as delegacias em todo o Estado independente do tempo de desaparecimento.

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