Preso por vender atestados médicos a R$ 10 ganha liberdade com tornozeleira eletrônica

Ele é acusado de falsidade ideológica

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Preso em flagrante na noite de sábado (13), homem de 40 anos acusado de vender atestados médicos falsos em Campo Grande ganhou liberdade provisória, mediante uso de tornozeleira eletrônica. Ele passou por audiência de custódia no domingo (14) e deve colocar o dispositivo eletrônico.

A decisão é do juiz F. V. de Andrade Neto, de liberdade provisória mediante monitoramento com tornozeleira eletrônica, além do recolhimento domiciliar noturno e o comparecimento em juízo. O acusado permaneceu detido e não foi arbitrada fiança pelo delegado plantonista. Agora, ele deve ser solto após o ligamento da tornozeleira.

Venda de atestados falsos

Na noite de sábado o homem de 40 anos foi preso em flagrante na Rua Porangatu, Vila Nasser, por falsidade ideológica. Suspeito de vender atestados médicos falsos em Campo Grande, ele foi flagrado logo após entregar documentação para uma compradora e confessou o crime.

Segundo o GOI (Grupo de Operações de Investigações), equipe recebeu informação de que o homem vendia atestados falsos e faria uma entrega no Jardim Centenário. Também havia informação de que ele estaria em uma motocicleta Honda CB 300 dourada.

Os investigadores fizeram monitoramento e avistaram o veículo parando em uma residência. O homem foi recebido pela moradora e entregou papéis para ela, indo embora em seguida. Ele acabou abordado e confessou o crime.

Ainda segundo o suspeito, ele tinha acabado de entregar três atestados para uma mulher. Ele confessou que vende os documentos por R$ 10 e que a negociação é feita pelo WhatsApp, sendo os pagamentos feitos por PIX.

Também foi relatado pelo homem que ele tem várias folhas de atestado em casa e um carimbo de uma médica, que teria comprado de um conhecido. O material foi apreendido na casa do suspeito, na Vila Nasser, e ele acabou preso em flagrante.

Foi identificado que havia um registro por extravio do carimbo, feito pela médica, em 2019. Em aproximadamente dois meses, o suspeito conseguiu lucrar R$ 600 com as vendas dos atestados. O caso é tratado como falsidade ideológica, se o documento é púbico e foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

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