Polícia pericia carro onde Anderci foi baleada e investiga participação de terceiro em assaltos

A Polícia Civil investiga se existe uma terceira pessoa envolvida no suposto assalto, que acabou na morte da professora Anderci da Silva de 44 anos, candidata a vereadora da cidade de Dourados e que foi ferida a tiros e deixada na frente de um hospital particular em Campo Grande por um motorista desconhecido em uma camionete, de cor prata, no dia 21 de fevereiro deste ano.

Segundo informações passadas para o Jornal Midiamax pelo delegado Enilton Zalla, da 2º Delegacia de Polícia Civil, o carro em que Anderci foi atingida já está sendo periciado e que o homem que estava com ela no veículo já foi intimado para depor, mas ainda sem data marcada.

Ainda é investigado se existe uma terceira pessoa, que teria levado a professora na camionete para o hospital ou se o homem que estava com ela, acabou trocando de carro depois de Anderci ser ferida para deixa-la na unidade de saúde.

A testemunha ainda relatou que “o fato ocorreu durante o andamento de um assalto e que a vítima [Anderci] estava o acompanhando”. O carro também estaria com vestígios de sangue e uma perfuração localizada no porta malas, na região do banco traseiro, onde estaria a vítima. A princípio, também é descartada a hipótese de que o disparo teria sido feito de dentro do veículo. A professora foi atingida nas costas.

Deixada no hospital

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na época, Anderci foi deixada em um hospital particular da Capital por uma caminhonete prata, com um ferimento nas costas, causado por arma de fogo.

Boletim médico divulgado neste domingo (21) durante o dia informava que a professora estava em estado grave e que ela teve uma queda na pressão arterial, “chegando quase a zero”. A atualização, datada com a hora de 12h51, constava como paciente “com alta chance de falecer nas próximas 24h”.

A comoção dos amigos tomou contas das redes sociais após a notícia do falecimento. “É assim que vou sempre me lembrar da amiga Anderci da Silva: muher forte, guerreira, lutadora, professora, sindicalista, cutista, petista, mãe, amiga…”, escreveu uma. “Perdi uma grande amiga, parceira de lutas e companheira de caminhada. Você nos deixou e agora fica um vazio”, postou outro.