Ainda na fase inicial das investigações da morte de Wagner Rocha Carneiro, de 37 anos, no Tijuca, familiares e vizinhos devem ser ouvidos pela a partir de quinta-feira (11). O crime aconteceu na noite de terça-feira (9), quando Wagner chegou em casa e foi morto com pelo menos 4 disparos de arma de fogo.

Segundo o delegado Giulliano Biacio, da 6ª Delegacia, responsável pelo caso, ainda não há confirmação do que pode ter motivado o crime. Wagner tinha passagens por de drogas e também tinha envolvimento com , conforme o delegado, mas não há confirmação de que a morte esteja ligada a tais crimes.

Além disso, Wagner estaria se relacionando com uma mulher casada, o que indica possível crime passional. Com as três linhas de investigação, a polícia também apura se havia câmeras de segurança na região, que possam ter registrado o momento do crime. Wagner também tinha contra ele um boletim de ocorrência por contra a ex-mulher.

Execução

O assassinato aconteceu por volta das 23 horas desta terça, quando Wagner chegava em casa depois de participar de uma confraternização na casa de parentes, onde ficou até por volta das 20 horas, segundo o tio da vítima. Wagner foi morto com pelo menos quatro tiros, que atingiram costas, ombro, pescoço e maxilar.

Foram disparados pelo menos 12 tiros de cima de uma laje de uma construção, que fica ao lado da residência de Wagner, que alugava o espaço para festas. Os tiros foram efetuados de cima para baixo. Vizinhos escutaram os disparos e um deles teria saído para ver o que havia acontecido.

Uma testemunha chegou a pular o portão e encontrou Wagner caído na varanda da casa. O motor do carro ainda estava quente indicando que ele havia acabado de chegar na residência. Ainda segundo informações policiais, ele foi atingido quanto estava na calçada, depois de descer e voltar até o portão de casa.

Wagner chegou a correr para dentro da residência, mas caiu na varanda ferido. Familiares disseram à polícia que ele trabalhava com empréstimo de e não sabem se estava sofrendo ameaças.