PM que furou quarentena e serviço para ir à festa em MS é condenado

Foi condenado o 2º tenente Nilson Fernandes Sena, preso em flagrante em 27 de junho de 2020, após furar a quarentena e também o serviço para ir até uma festa em Bataguassu, a 335 quilômetros de Campo Grande. Ele responde por dois crimes e foi absolvido da infração da medida sanitária preventiva. A audiência de […]

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Foi condenado o 2º tenente Nilson Fernandes Sena, preso em flagrante em 27 de junho de 2020, após furar a quarentena e também o serviço para ir até uma festa em Bataguassu, a 335 quilômetros de Campo Grande. Ele responde por dois crimes e foi absolvido da infração da medida sanitária preventiva.

A audiência de julgamento foi realizada ainda no início do mês. O Conselho Especial de Justiça, por maioria (3 votos a 2), condenou o policial militar por embriaguez em serviço e também pelo descumprimento de missão, crimes do Código Penal Militar. Já por resistência mediante ameaça, desacato a militar e infração de medida sanitária preventiva o militar foi absolvido (4 votos a 1).

Com isso, foi definida sentença de 1 ano e 2 meses de detenção, a serem cumpridos inicialmente em regime aberto, podendo inclusive apelar em liberdade. O militar estava detido no Presídio Militar em Campo Grande.

Relembre o caso

O policial militar, que era comandante no Batalhão de Anaurilândia, foi preso participando de uma festa em Bataguassu. No entanto, ele também estava em horário de serviço, então furou a quarentena e também o trabalho.

Equipe da Polícia Militar foi chamada por volta das 18h30 para ir até a chácara onde acontecia a festa com aglomeração. Assim que chegaram, os policiais ficaram com a viatura desligada do lado de fora, até constatarem que acontecia a festa no local.

Quando identificaram o som alto, ligaram o giroflex e foram até a frente do portão. Em seguida, o tenente apareceu e começou a falar com os policiais, dizendo que aquilo não configurava aglomeração de pessoas. Ele ainda começou a discutir com os policiais que atendiam à ocorrência e acabou preso em flagrante.

Com isso, na audiência de custódia, o juiz manteve a prisão do réu. Assim, o policial permaneceu detido. Ele se tornou réu no processo em 20 de julho de 2020.

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