Pecuarista é multado em R$ 10,7 mil por exploração ilegal de madeira
A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou um pecuarista e empreiteiro em R$ 10,7 mil por exploração ilegal de madeira e uso de motosserras ilegais e apreende 22 m³ de madeira, dois tratores e quatro motosserras em Bonito, cidade a 297 quilômetros de Campo Grande. Segundo a polícia, durante fiscalização ambiental em uma propriedade rural, localizada […]
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A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou um pecuarista e empreiteiro em R$ 10,7 mil por exploração ilegal de madeira e uso de motosserras ilegais e apreende 22 m³ de madeira, dois tratores e quatro motosserras em Bonito, cidade a 297 quilômetros de Campo Grande.
Segundo a polícia, durante fiscalização ambiental em uma propriedade rural, localizada nas proximidades da rodovia MS 345, no município, Policiais Militares Ambientais de Bonito depararam-se hoje (20) com uma atividade clandestina de exploração de madeira e uso de motosserras ilegais. Em vários acessos da fazenda, a equipe percebeu rastros de máquinas e de arrasto de material pesado sobre a vegetação.
Seguindo os vestígios, a PMA encontrou pessoas que exploravam madeira ilegalmente, utilizando quatro motosserras também ilegais. Verificaram-se diversas árvores derrubadas das espécies aroeira e ipê que estavam sendo utilizadas na construção de um mangueiro e também o material estava sendo desdobrado em tábuas e estacas e postes para cerca. Dois tratores também estavam sendo utilizados na atividade ilegal.
Um dos homens (79), residente em Bonito, era o proprietário da fazenda e assumiu não possuir licença ambiental para a atividade e que ainda era proprietário de duas motosserras que estavam sendo utilizadas na exploração ilegal, máquinas que também não possuíam licença ambiental. Um outro homem (68), residente em Campo Grande, havia sido contratado para a retirada da madeira. Ele também possuía e utilizava duas motosserras ilegais na exploração da madeira.
No local foram apreendidas: dois tratores, quatro motosserras, 22,58 m3 de madeira das espécies aroeira e ipê, desdobrados em 186 tábuas, 86 estacas para cerca, 16 toras, cinco pranchas, 59 esticadores e três dormentes. As atividades foram interditadas.
O fazendeiro foi autuado administrativamente em R$ 8.774,00 pela exploração ilegal de madeira e pelo uso das motosserras utilizadas na exploração, as quais não tinham a documentação ambiental (Licença de Porte e Uso-LPU), o que também se caracteriza como crime ambiental. O empreiteiro foi autuado administrativamente em R$ 2.000,00 reais pelo uso de duas motosserras ilegais.
Ambos os autuados responderão também por crime ambiental de exploração ilegal de madeira, com pena de seis meses a um ano de detenção e por uso de motosserra sem licença, com pena de três meses a um ano de detenção.
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