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Polícia

Operação da PF contra tráfico internacional de cocaína já prendeu três pessoas em MS

Empresa familiar de agronegócio era usada para mascarar os crimes
Arquivo -
Dinheiro apreendido em uma fazenda de Deodápolis
Dinheiro apreendido em uma fazenda de Deodápolis

Três mandados de prisão já foram cumpridos pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, na manhã desta terça-feira (7), na Operação Geminus. Uma pessoa foi presa em Dourados e outras duas em Deodápolis, onde também já foram apreendidos aproximadamente R$ 10 milhões em espécie.

De acordo com a PF, também foram presas mais 6 pessoas em outros estados, e estão foragidos dois alvos em Maracaju e um de Dourados. Além disso, 40 veículos e 52 imóveis foram apreendidos, bem como armas, munições e dinheiro em espécie.

Operação Geminus

Em MS, são cumpridos mandados em Dourados, Ponta Porã, Maracaju e Deodápolis. Ao todo, são 5 mandados de prisão no Estado e 17 de busca e apreensão. De acordo com a PF, a operação foi deflagrada para desarticular organização criminosa dedicada ao transporte de cocaína de MS para o .

São cumpridos, ao todo, 11 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão, além do sequestro de 52 imóveis e 70 veículos, entre automóveis, jet skis, caminhões, carretas e tratores, e o bloqueio de valores em contas bancárias de 33 pessoas físicas e jurídicas envolvidas.

Os bens a serem sequestrados estão estimados em R$ 50 milhões. A investigação apurou que organização criminosa, comandada por núcleo familiar estabelecido nos municípios de Deodápolis (MS) e Viamão (RS), utilizava o agronegócio e outras atividades econômicas formais como fachada para ocultar os valores obtidos com o tráfico internacional de drogas, principalmente de cocaína.

O grupo transportava a droga oculta em caminhões, a partir da fronteira do Mato Grosso do Sul, para uma propriedade rural no município de Viamão (RS), de onde era distribuída para traficantes locais do , principalmente das regiões de e Vale dos Sinos. Durante as investigações, iniciadas em agosto de 2019, a Polícia Federal apurou que a organização criminosa movimentou 5 toneladas de cocaína em um ano.

Os valores obtidos com o tráfico de drogas eram inseridos na economia formal através de simulação de prestação de serviço de transporte, declaração de produção de grãos inexistente, atividade pecuária na região de Deodápolis, empresa de locação de máquinas e equipamentos para a construção e outras aquisições de bens móveis e imóveis em nome de terceiros.

A operação foi denominada Geminus, pois dois integrantes do alto escalão da organização investigada são irmãos gêmeos idênticos, sendo que um deles gerencia os negócios ilícitos no Rio Grande do Sul e o outro no Mato Grosso do Sul. Os crimes investigados na Operação Geminus são tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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