“O culpado será revelado”, foi a frase utilizada pela irmã de Márcia Catarina Lugo Ortiz, de 57 anos, encontrada morta com um tiro na testa nesta sexta-feira, na em Campo Grande. Apesar de estarem há 12 anos afastadas, a mulher – que não terá a identidade relevada – confia que “a Justiça será feita”.

Em breve conversa com o Jornal Midiamax, ela explicou que mora há mais de uma década em outro Estado e que não tinha muita intimidade com Márcia. “Ela era minha irmã por parte de pai, mas fomos criadas como primas. Sempre fomos muito ligados, a família sempre amorosa”, relata.
Sobre o assassinato brutal da irmã, ela finaliza: “Se algo a mais ainda tiver que ser revelado, certeza que em breve saberemos”.

Esposa de policial aposentado

Márcia era esposa de um investigador Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, aposentado em 2007 e desapareceu na noite de quinta-feira (7) ao entrar em um carro SUV.

O policial, que esteve no local acompanhado de outro membro da família, fez o reconhecimento. Ele não quis conversar com a imprensa, mas acompanhou as equipes da Polícia Civil e do Batalhão de Choque até a delegacia, para os procedimentos de praxe.

A vítima estava vestida, com roupas e joias — pulseiras, relógio e aliança. Conforme informações apuradas pelo Jornal Midiamax,ela tinha apenas uma entrada de tiro na testa. Ela foi possivelmente morta em outro local e o corpo foi jogado no banco de areia embaixo do córrego.

Um boletim de ocorrência, registrado na tarde desta sexta-feira, indica o desaparecimento de Marcia na noite desta quinta-feira (7), por volta das 19h, na Vila Carvalho. Conforme relato, ela teria saído da casa da mãe e uma testemunha a viu sendo seguida por um carro utilitário SUV. Ao virar a esquina, a mulher entrou no carro e, desde então, não foi mais vista.