‘Nunca ficou devendo ninguém', diz mulher sobre irmão morto em acerto de tráfico
Vítima estava dormindo quando levou tiro no ouvido. Foto: Ranziel Oliveira

Mulher de 48 anos que teve o irmão Nelson Odair assassinado em suposto do na madrugada desta sexta-feira (01), em , afirma que a vítima, apesar de usuária, não tinha dívidas. A família suspeita que o crime esteja de fato ligado ao consumo de entorpecentes, mas descarta dívidas com traficantes.

Ainda abalada, irmã disse ao Midiamax que Odair não devia. “Sabemos que é negócio de drogas. Ele é usuário de pasta base, mas pra mim isso não seria dívida, porque ele nunca ficou devendo para ninguém” comentou. Ela acredita que a vítima tenha sido morta em vingança após um desentendimento.

Uma amiga da família, de 35 anos, explicou que Odair foi morto ainda enquanto dormia, com um tiro no ouvido, sem nenhuma chance de se defender. A mulher explicou ainda que a família é humilde e que a irmã sequer tinha um celular para pedir socorro, motivo pelo qual teve que pedir ajuda a um vizinho.

Conforme já noticiado, a vítima estava no interior do imóvel. A irmã, o marido da irmã e uma terceira testemunha estavam na frente da casa, quando avistaram os suspeitos chegando em um carro branco. Eles pararam na esquina e três deles desceram armados.

Um estava com faca, um com facão e outro com uma arma de fogo. Outros dois indivíduos ficaram no carro dando cobertura. O trio se aproximou das testemunhas, apontou as armas a elas e ordenou que todos ali se deitassem. Em seguida, os indivíduos perguntaram sobre Odair e entraram na casa.

A irmã relata que ouviu o som de um disparo e logo em seguida o trio saiu dizendo que havia matado Odair. A polícia recebeu informações de que na semana do Natal, Odair havia se desentendido com um dos executores, por conta de dívida do tráfico. O autor, que reside nas proximidades, teria o jurado de morte.

A Polícia Militar foi acionada e esteve no local, mas os suspeitos fugiram. Ainda durante a madrugada, a casa da irmã de Odair, que fica no Jardim Anache, foi destruída por e a suspeita é de origem criminosa. O caso deve ser encaminhado à 2ª Delegacia de Polícia Civil.