Motorista de aplicativo nega estupro contra garota de 15 anos e é liberado em delegacia

Motorista disse que estava sozinho no carro e que a corrida não era compartilhada

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O motorista de aplicativo que estava sendo procurado pela polícia depois de uma adolescente de 15 anos ter sido estuprada dentro de seu carro, durante a noite de sexta-feira (23), em Campo Grande, foi encontrado e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) onde foi ouvido.

De acordo com a delegada Bárbara Camargo, como havia passado o flagrante já que o motorista foi localizado entre a noite de sábado (24) e a madrugada de domingo (25), ele foi encaminhado para a delegacia onde prestou depoimento e negou o crime. Ele disse que estava sozinho no carro e que a corrida não era compartilhada, como a garota havia afirmado em seu depoimento.

Ele acabou ouvido e liberado, mas figura como suspeito do crime. A adolescente passou por exames de corpo de delito. A mãe da menina procurou a delegacia depois de a filha contar o que havia acontecido. O carro e o celular do motorista foram apreendidos pela polícia. O veículo era alugado. 

A adolescente disse que, o crime aconteceu por volta das 22 horas de sexta-feira (23), quando ela chamou um carro de aplicativo para buscar uma pizza. O aplicativo avisou a passageira que a corrida seria compartilhada, a adolescente aceitou, mas durante o trajeto o motorista mudou o itinerário. O motorista negou que a corrida tinha sido compartilhada.

O motorista, segundo os relatos da mãe da adolescente, parou em uma rua escura e deserta, sendo neste momento que o passageiro deu tapas no rosto da garota e a estuprou por cerca de 50 minutos. Durante o estupro, o motorista do carro dava instruções para o autor não deixar marcas no corpo da menina.

Ele ainda chegou a fazer ameaças dizendo que sabia onde ela morava. Em seguida ao crime, a garota foi deixada em uma rua pela dupla. Ela pediu por outro motorista de aplicativo para voltar para casa, quando contou à mãe o que havia acontecido. Com a placa do carro, foi descoberto que o veículo, um Argo de cor preta, era alugado e que recentemente havia se envolvido em um acidente.

O caso será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). 

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