Morte em presídio aconteceu após ‘colega’ tentar assassinar detento asfixiado

A morte de Elizeu Ribeiro de Jesus, na madrugada do dia 16 de outubro de 2018 teria acontecido após ele tentar matas por asfixia o autor acusado do homicídio Diogo Guilherme da Silva Firmino, após uma discussão por causa do som alto de uma televisão. Nesta sexta-feira (12) ele e seu companheiro de cela Leonardo […]

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A morte de Elizeu Ribeiro de Jesus, na madrugada do dia 16 de outubro de 2018 teria acontecido após ele tentar matas por asfixia o autor acusado do homicídio Diogo Guilherme da Silva Firmino, após uma discussão por causa do som alto de uma televisão. Nesta sexta-feira (12) ele e seu companheiro de cela Leonardo Pereira Rocha foram a julgamento pelo crime.

Durante o seu depoimento no plenário do júri, Diogo disse que estava dormindo no beliche de cima, quando acordou com Elizeu tentando asfixiá-lo sendo que neste momento deu socos no rosto do preso que caiu no chão. Ele desceu da cama e passou a chutar a vítima que teve o pescoço envolto por pedaço de sacola e levado até o chuveiro onde foi assassinado enforcado.

O colega de cela de Diogo, Leonardo Pereira Rocha acusado de ajudar no crime desmentiu os fatos e contou que não ajudou em momento algum, Diogo a matar o colega de cela e que eles não fariam parte de facção criminosa. Elizeu teria chegado ao Presídio de Trânsito de Campo Grande, semanas depois de Diogo e Leonardo, que estavam presos por tráfico de drogas.

O crime aconteceu durante a madrugada do dia 16 de outubro, por volta das 4 horas, só o autor e a vítima estavam acordados vendo televisão, momento em que Diogo pediu para que Elizeu desligasse o aparelho para ele poder dormir.

Houve discussão entre os dois e Diogo acabou dando uma ‘voadora’ em Elizeu, que caiu no chão. Em seguida, o autor passou a dar socos na cabeça da vítima. Vendo que o ‘colega’ estava desacordado, o preso pegou fios de sacolas plásticas e tentou enforcar Elizeu, mas os fios arrebentaram, momento em que ele usou um cinto para matar enforcado a vítima.

Ele negou que seja de facção criminosa e que a morte tenha sido encomendada. Sobre a outra morte que aconteceu na cela ao lado, ele disse não saber de nada e que só ouviu barulhos durante a madrugada.

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