Membros do PCC que mataram mulher com 40 facadas em ‘tribunal do crime’ têm liberdade negada

Os magistrados da 3º Vara Crimina de Três Lagoas a 338 quilômetros de Campo Grande negaram nesta terça-feira (2), o pedido da revogação da prisão dos 21 membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) que sequestraram, torturaram e mataram com mais de 40 facadas em um tribunal do crime, Érica Rodrigues Ribeiro, 29 […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Os magistrados da 3º Vara Crimina de Três Lagoas a 338 quilômetros de Campo Grande negaram nesta terça-feira (2), o pedido da revogação da prisão dos 21 membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) que sequestraram, torturaram e mataram com mais de 40 facadas em um tribunal do crime, Érica Rodrigues Ribeiro, 29 anos.

A defesa entrou com pedido da revogação da prisão preventiva dos réus, que foi negada nesta terça (2), sendo a decisão publicada em Diário da Justiça, “Não há falar em ilegalidade da prisão preventiva pois, além da prova da materialidade delitiva e verificado indícios suficientes de autoria, o decreto prisional justifica-se em razão da gravidade concreta dos crimes imputados à paciente, haja vista que, segundo consta dos autos investigativos, esta foi presa por suposta prática dos delitos previstos no artigo 121, § 2º, incisos I e IV, § 6º, e artigo 2º, caput, da Lei n.º 12.850/2013 (“Tribunal do crime”), não sendo possível outra medida cautelar senão a prisão preventiva para manter a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal e pra conveniência da instrução criminal”.

O crime aconteceu em agosto de 2019. O corpo de Érica foi localizado, na Cascalhadeira, às margens do rio Sucuriú. Ela foi assassinada após a descoberta que abusava sexualmente de uma criança e mandava os vídeos que fazia para o marido, que estava preso.

Na Operação Halloween deflagrada no dia 30 de setembro de 2019, o tio da criança que foi abusada e a avó da menina 50 anos, que teria sido cúmplice no assassinato de Érica foram presos e levados para a delegacia. A criança teria sido abusada por aproximadamente 1 ano.

Na época foi descoberto que o tio da menina que cumpria pena no semiaberto por tráfico de drogas soube dos abusos e arquitetou o assassinato de Érica. Os integrantes da facção, então, teriam armado o julgamento da vítima, no tribunal do crime do PCC. Logo após o crime, quatro acusados do assassinato foram detidos e tiveram as prisões decretadas pela 1ª Vara Criminal local.

Entre os presos estavam uma mulher de 31 anos e dois homens, ambos de 22 anos de idade. No dia 8 de setembro, no interior paulista Adelice Aparecida Queiroz Honorato de 42 anos, conhecida como ‘Viúva Negra’, acusada do assassinato de Erica foi presa.

Conteúdos relacionados