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Polícia

Maurílio Azambuja não se apresenta à polícia e advogado tenta revogar prisão temporária

Ele disse que se entregaria nesta quinta
Arquivo -
Equipes do Dracco durante a operação
Equipes do Dracco durante a operação

Após sinalizar que se apresentaria no Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) nesta quinta-feira (23), o ex-prefeito de , Maurílio Ferreira Azambuja, entrou com pedido de revogação da prisão. Com mandado de prisão temporária em aberto, ele é considerado foragido.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a defesa de Maurílio entrou com o pedido de revogação da prisão temporária. Assim, a polícia acredita que o ex-prefeito não tem a intenção de se apresentar e deve aguardar a decisão do Judiciário. Ainda nesta quinta, outros três presos na operação foram levados para prestarem depoimento.

Detidos em celas da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), Fernando Martinelli Sartori, Pedro Emerson Amaral Pinto e Moisés Freitas Victor foram levados ao Dracco, para prestarem depoimento. No entanto, eles permaneceram em silêncio. As duas mulheres presas, Daiana Cristina Kuhn e Iasmin Cristaldo Cardoso são mantidas na carceragem da 2ª Delegacia de Polícia Civil.

Operação mirou servidores públicos

A ação mirou servidores públicos que atuaram no alto escalão do executivo municipal nos anos de 2019/2020, bem como empresários e empresas com envolvimento no esquema. O desvio dos cofres públicos chegou à ordem de R$ 23 milhões, segundo a polícia.

Ainda conforme o Dracco, foi constatada a criação de uma conta bancária de fachada, diversa da oficial e não declarada aos órgãos de controle interno e externo do município, por onde foram promovidos mais de 150 repasses de verbas públicas em menos de 1 ano.

A partir de negócios jurídicos dissimulados, integrantes do alto escalão da prefeitura emitiram mais de 600 lâminas de cheques, que totalizaram mais de R$ 23 milhões, a empresas, sem qualquer embasamento jurídico para amparar os pagamentos.

Muitas das empresas beneficiárias dos valores não mantinham relação jurídica com a prefeitura — licitação, contrato ou meio legal que amparasse a transação financeira. Além disso, não havia emissão de notas fiscais e os valores não eram submetidos a empenho de despesas.

Foram encontrados alvos no Paraná. Um deles acabou localizado e preso em um hotel. As ações foram realizadas em Maracaju, Corumbá, Ponta Porã e e envolveram 60 policiais civis do Estado — e ainda na cidade de Umuarama através de uma equipe da Polícia Civil do Paraná.

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