Mãe de garota executada após briga na balada diz que namorado ‘sumiu’ e cobra novidades sobre crime
A mãe de criação de Bruna disse que no dia estranhou a demora da jovem em ir buscar a filha
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Ainda sem respostas para o assassinato da filha de criação, que aconteceu há 21 dias, Bruna Moraes espera por Justiça. “Fácil colocar a culpa em quem já morreu”, afirma. A polícia ainda aguarda os resultados dos exames do IML (Instituto de Medicina Legal).
Bruna Moraes disse ao Jornal Midiamax, que, após o assassinato de Bruna Aquino, o namorado da jovem ‘sumiu’ e não deu explicações, respostas sobre o dia do crime, como, por exemplo: o que estavam fazendo naquela rua escura e erma? Questiona ela.
Ainda segundo a mãe de Bruna, no dia em que a filha foi assassinada, ela estranhou a jovem não ter ido buscar a filha como sempre fazia pontualmente às 18 horas, logo depois que saía do trabalho. Para a polícia, o namorado de Bruna teria dito que ela pediu para mudar o caminho. “Fácil colocar a culpa em quem já morreu. Ele é a única testemunha do assassinato”, fala a mulher.
Ela ainda relata que, no dia do crime, estava conversando com Bruna sobre a festa surpresa que estavam preparando para a comemoração do aniversário de 70 anos da avó da jovem. A mãe de Bruna conta que a última conversa que teve com a filha foi às 18h15 da noite em que morreu, onde ela dizia por mensagem de WhatsApp, que “depois a gente resolve”, se referindo à organização da festa da avó. Já às 18h45 passou a receber ligações do namorado de Bruna, dizendo que ela havia sido ferida a tiros e não estava respondendo.
“Achei estranha a demora dela, mas pensei que logo chegaria em casa para buscar a filha como fazia sempre”. Em prantos, a mãe de Bruna ainda fala: “Mas, ela nunca chegou e não vai chegar”. Ela ainda relata a dor que a família vive sem respostas para o assassinato, dizendo que a família ficou destruída. Bruna Moraes ainda disse que a filha de 2 anos da jovem chama pela mãe. “Minha mãe está no céu”, diz a criança sempre.
Em relação ao primeiro atentado que Bruna sofreu dias antes do assassinato, a mãe relata que nem teve tempo direito de conversar com a filha sobre o ocorrido e que acreditava que havia sido registrado um boletim de ocorrência para o crime e só depois do assassinato descobriu que não havia registro algum dos fatos.
O delegado Nilson Friedrich disse ao Jornal Midiamax que o caso segue em investigação e nada pode ser dito por enquanto para não atrapalhar o processo investigatório.
Carro periciado
De acordo com o delegado Nilson Friedrich, da 4º Delegacia de Polícia Civil, que está à frente das investigações, detalhes não podem ser repassados para não atrapalhar a investigação, mas foi confirmado um suspeito para o crime.
O carro, Volkswagen Gol, do namorado de Bruna já foi periciado e apenas um projétil foi encontrado na porta do veículo. O namorado de Bruna ainda não havia sido ouvido porque estava internado se recuperando de uma cirurgia depois de ser atingido por um dos tiros. No local onde aconteceu o assassinato, não havia câmeras de segurança, além de ser um lugar ermo e escuro.
Briga na boate e assassinato
Aos policiais, o namorado contou que, nos dias 29 e 30 de agosto, foram até uma casa noturna, na Avenida Presidente Ernesto Geisel, onde um homem passou a mexer com Bruna e ele teria chamado o rapaz de ‘inconveniente’. Ao saírem do local, percebeu que foram seguidos por duas pessoas em uma motocicleta e que tiros foram disparados contra o carro, acertando Bruna de raspão no pescoço, mas a jovem não quis registrar boletim de ocorrência.
O namorado ainda contou que momentos antes dos disparos, na noite de quarta-feira (1º), ela teria recebido uma mensagem em seu celular de uma pessoa identificada como ‘Kaique’. O aparelho foi apreendido para ser periciado. O homem chegou a levar os policiais até o local onde o crime aconteceu, mas nenhuma testemunha foi localizada por se tratar de um lugar ermo. No carro, foram encontrados projéteis na forração da porta e no volante.
Bruna Aquino foi assassinada a tiros quando estava na companhia do namorado em carro que foi alvejado por tiros. O homem contou aos policiais que estava em seu carro nas proximidades do macroanel rodoviário, no Itamaracá, em uma rua de chão, quando um desconhecido chegou a pé, com um capacete nas mãos e armado.
O autor realizou vários disparos contra o veículo, um total de 3 a 4 tiros, acertando ele de raspão no braço, mas atingindo Bruna por duas vezes no pescoço. O crime aconteceu por volta das 19 horas do dia 1º de setembro.
Em seguida, quando viu que a namorada sangrava demais, correu para tentar socorrê-la, levando-a para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário. Chegando ao local, os médicos tentaram a reanimação, mas Bruna já estava morta. Na lataria do carro, havia várias manchas de sangue.
Notícias mais lidas agora
- ‘Apenas vendedora’, diz ex-miss apontada como membro de quadrilha e acusada de estelionato
- Idoso de 70 anos morre na Santa Casa após cair em hélice de roçadeira em chácara
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
Últimas Notícias
VÍDEO: carro de motorista por aplicativo pega fogo no Tijuca
Na Avenida Dr. Nasri Siufi na região do Jardim Tijuca
Grupo disfarçado de agentes da PF assalta casa de filho de Maluf no Morumbi
O imóvel fica no Morumbi, na zona sul de São Paulo
Cano marca no fim e Fluminense escapa de derrota para o Fortaleza no Maracanã
O Fortaleza estacionou nos 64 pontos
Caminhoneiro é flagrado dirigindo bêbado e oferece dinheiro a guardas municipais
Por volta das 16h30 desta sexta-feira (22) na Avenida Gury Marques
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.