‘Madrinha do PCC’ que intermediou roubo e sequestro de caminhoneiro é liberada

Ela teve a liberdade provisória concedida

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Em audiência de custódia nesta segunda-feira (10), foi definida a prisão preventiva de dois dos envolvidos no roubo e sequestro de um caminhoneiro, na madrugada de domingo (9). Já a mulher de 43 anos denominada ‘madrinha do PCC’ teve a liberdade provisória concedida.

Conforme apurado inicialmente pela polícia, a mulher seria responsável por intermediar os roubos de caminhões e sequestros de motoristas. Ela chegou a alegar que tinha uma dívida de drogas com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e, por isso estaria intermediando os roubos. Também no relato, ela afirma que os veículos eram levados para a região de fronteira.

No entanto, após a prisão em flagrante a mulher não deu declarações na delegacia. Em audiência de custódia, ela teve a liberdade provisória concedida. Já os outros envolvidos no crime, um homem de 26 e outro de 36 anos, tiveram as prisões convertidas em preventivas.

Sequestro e cárcere

O patrão do caminhoneiro sequestrado procurou a polícia, informando que havia algo errado. Isso, porque o funcionário mandou mensagens por diversas vezes pedindo para que ele fizesse transação bancária por Pix, afirmando que quando voltasse devolveria o valor de R$ 60. Com isso, ele acabou fazendo a transferência.

No entanto, em seguida o motorista teria enviado outra mensagem, dizendo que o motor do caminhão estava esquentando pedindo outra transferência bancária. Após o sequestro, os criminosos ainda teriam feito pedido de resgate, de R$ 7 mil. A vítima contou que foi colocada em um porta-malas de um carro e levada para uma casa, onde foi deixada com os olhos vendados em cima de uma cama.

O caminhoneiro foi liberado na madrugada de domingo, perto da Base Aérea.

Prisões

Durante fiscalização na região da BR-262, em Miranda, a PRF abordou um caminhão guincho e constatou que o veículo era roubado. O motorista, que estava a caminho da Bolívia e acabou preso, havia recebido uma transferência bancária no valor de R$ 500, feita por um dos integrantes do bando, que seria morador na Rua Belém, no Jardim Imá.

A suspeita era de que tal indivíduo teria pagado o motorista para atravessar o caminhão na fronteira. Em seguida, a PRF descobriu também que uma mulher moradora na Rua Eugênio, no bairro Buriti, seria a responsável pela contratação do atravessador. Diante dos fatos, foi acionado apoio do Batalhão Choque e, ao mesmo tempo, as equipes fizeram buscas nas residências destes dois suspeitos.

O homem morador no Imá, inicialmente negou ter feito qualquer transferência ao condutor do caminhão roubado. Contudo, em seguida acabou confessando que agiu a pedido da mulher. A suspeita, por sua vez, alegou que tem uma dívida com o PCC e que por este motivo, agia intermediando roubos de veículos que são levados tanto para a Bolívia quanto para o Paraguai.

O caso segue em investigações pela Polícia Civil.

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