Livre: mulher mantida como escrava por idosas em MS volta para casa
A mulher que foi mantida como escrava em Campo Grande, por duas idosas de 70 e 84 anos, na região do bairro Tijuca embarcou na madrugada desta segunda-feira (29) para Belo Horizonte, onde deve se encontrar com sua mãe. Ela foi resgata no dia 23 deste mês por um casal de uma igreja. Segundo a […]
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A mulher que foi mantida como escrava em Campo Grande, por duas idosas de 70 e 84 anos, na região do bairro Tijuca embarcou na madrugada desta segunda-feira (29) para Belo Horizonte, onde deve se encontrar com sua mãe. Ela foi resgata no dia 23 deste mês por um casal de uma igreja.
Segundo a delegada Joilce Ramos, a mulher embarcou por volta das 4 horas da madrugada desta segunda (29) devendo chegar a Belo Horizonte por volta das 10h30, onde o delegado da cidade junto de sua mãe irão recepcioná-la e depois seguirão para o município da vítima.
A delegada ainda disse que a Polícia Federal assumiu o caso, já que é de sua competência este tipo de investigação. Mas, Joilce revelou que ainda voltou até a região do Tijuca na tentativa de localizar a residência onde a mulher era mantida como escrava, que seria de portão amarelo, com uma faixa vermelha e lixeira de madeira. A delegada pede para quem tiver informação avisar a polícia.
“É dificil de acreditar como pessoas tem coragem de se aproveitar de uma pessoa tão ingênua, apresentando certo grau de problema mental. Ela era xingada pelo filho da autora e tinha medo dele por ser agressivo”, disse Joilce.
Escravidão
Conforme o registro policial, a vítima foi levada da casa da família há aproximadamente 9 meses e desde então a mãe não teve mais contato com ela. A idosa de 70 anos teria trazido a mulher para Campo Grande, onde ela era obrigada a fazer os serviços domésticos e se alimentava com restos de comida.
As idosas teriam apagado todos os contatos do celular da vítima, a proibindo de se comunicar com os parentes. Ela conseguiu fugir e pedir ajuda a um casal na igreja, que a encaminhou até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Ela foi ouvida pelo setor psicossocial e o caso foi registrado. A polícia fez buscas pelas autoras no endereço de registro, mas elas não foram encontradas.
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