Investigado na Omertà quer transferência de presídio federal para unidade em MS

Recurso será julgado pelo TJMS no dia 7 de dezembro

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Imagem mostra agente do Gaeco do MPMS em atuação
Imagem mostra agente do Gaeco do MPMS em atuação

No próximo dia 7 de dezembro, a 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) julga recurso de agravo em execução apresentado pela defesa de Jamil Name Filho, investigado no âmbito da Operação Omertà. Atualmente recolhido no Presídio Federal de Mossoró, ele alega não haver mais fundamento para a manutenção da prisão naquele estado e, por este motivo, quer ser transferido para uma penitenciária de MS.

Neste sentido, espera que os desembargadores do TJMS exerçam o “juiz de retratação para o fim de não autorizar a renovação do prazo de permanência no sistema federal, autorizando assim o retorno para uma das novas unidades prisionais do sistema estadual, as quais funcionam de forma exemplar e, assim, têm condições para custodiá-lo com total segurança”. Ele espera ser realocado no presídio masculino da Gameleira, em Campo Grande.

No dia 1º de outubro de 2020, a Justiça havia determinado a permanência de Jamil Name Filho no sistema federal por três anos. A defesa recorreu e o prazo foi restabelecido para dois anos. A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) chegou a oficiar que o réu deveria ficar em uma unidade federal, de preferência em outro estado, justamente por motivos de segurança. 

Omertà

Em setembro de 2019, a Polícia Civil por meio do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros), juntamente com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, e com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, deflagraram a Operação Omertà para desarticular uma organização criminosa ligada a execuções em Campo Grande.

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