A aeronave de prefixo PR ITT, que explodiu, no início da tarde desta quarta-feira (20), em uma fazenda localizada entre Ponta Porã e Dourados, carregada com 246 quilos de cocaína é de propriedade de uma empresa imobiliária sediada em Taubaté, no interior paulista. É o que revela o RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro).

Ainda nesta quinta (21), o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul) deve dar continuidade às investigações sobre o caso.

No final da tarde desta quarta-feira (19), investigadores estiveram no local, com o apoio do 1º DP de Ponta Porã e também do SIG de Fátima do Sul para as ações de perícia. Uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) foi acionada e também esteve na fazenda.

As equipes policiais estiveram no local e fizeram a remoção dos destroços do helicóptero e também dos tabletes de cocaína que ficaram espalhados pelo pasto de uma propriedade rural. Os dois corpos que ficaram totalmente carbonizados com a queda da aeronave foram levados para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Ponta Porã.

Segundo a delegada do Dracco, Ana Cláudia Medina, os exames periciais e papiloscópicos já foram solicitados. Até o momento, ainda não há informações sobre a identidade das duas pessoas que morreram no acidente.

Segundo o secretário de Segurança Pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes de Oliveira, os funcionários encontraram a aeronave já totalmente carbonizada e dois corpos ao redor. “De imediato eles nos avisaram por meio do 153, da GCM-Fron (Guarda Civil Metropolitana da Fronteira), e contatamos outras forças de segurança”, relatou.

Policiais do Dracco estiveram no local e recolheram os tabletes de cocaína que ficaram espalhados pelo pasto durante a queda.