O grupo, composto por cinco pessoas, investigado pela Polícia Civil na pirataria em lucrava até US$ 150 mil dólares por mês, segundo a delegada Ana Cláudia Medina da Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), responsável pelo cumprimento de dois mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (8). 

De acordo com a delegada, o grupo chegou a dar prejuízo de R$ 9,7 bilhões aos verdadeiros donos dos sites e aplicativos em 1 ano. Um programador de 23 anos foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos. Ele foi encontrado em sua casa no bairro São Jorge da Lagoa.

E, segundo Medina, a residência do programador era fora dos padrões das casas na região. No imóvel havia piscina e carros de luxo. Ainda de acordo com a delegada, os cinco sites investigados no Estado tinham um acesso por mês de R$ 25 milhões. O grupo ganhava com alguns serviços que eram disponibilizados de forma paga, já que os outros eram gratuitos.

São cumpridos 11 mandados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Maranhão e Espírito Santo. No cumprimento dos mandados estão sendo apreendidos computadores. Foram suspensos acesso de internet, sites e aplicativos de streaming ilegal de conteúdo, transferindo o controle dos domínios de sites específicos e bloqueando os acessos.

A ação no combate à pirataria está sendo deflagrada com a colaboração das embaixadas dos (Homeland Security Investigations (HSI) e Departamento de Justiça e do no Brasil (IPO – Intellectual Property Office e PIPCU – Police Intellectual Property Crime Unit). 

Nome da operação

 O nome Operação 404 –  faz referência ao código de resposta do protocolo HTTP para indicar que a página não foi encontrada ou está indisponível, correspondendo ao principal objetivo da operação, que é o de tornar indisponíveis acessos, serviços, enriquecimento ilícito por meio de violação de direitos autorais e que geralmente desencadeiam diversas modalidades criminosas graves com o uso da internet.