Foragido há 7 meses, polícia não tem pistas de ex que matou professora a machadadas em MS
Jadir pode ter mudado a aparência e saído do Estado após o crime
Arquivo –
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Ainda sem pistas, a polícia de Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, procura por Jadir Souza da Silva, de 51 anos, acusado de matar a professora Telma Ferreira Rabero, de 44 anos, a pauladas e machadadas, no dia 11 de abril deste ano. O Departamento de Inteligência da polícia foi acionado para as buscas.
“Não tivemos nenhuma notícia verdadeira de quem tenha visto ele depois do crime”, afirma a delegada Thais Duarte. A delegada ainda disse não ter informação de como pode estar a aparência de Jadir, quando questionada se ele pudesse ter alterado algo para despistar a polícia.
Antes de matar a professora, Jadir tentou transferir os bens dela, como carro, motocicleta e casas. Em entrevista ao Jornal Midiamax na época do crime, o adolescente de 17 anos, filho do casal, disse que o pai não aceitava a separação e havia planejado a morte da mãe.
O assassinato
Jadir teria arrastado Thelma para o quintal e a agredido até a morte, no dia 10 de abril. A perícia constatou que ela levou vários golpes de objeto contundente. Ao lado do corpo foi encontrada uma foice, que pode ter sido usada no crime. O objeto passou por perícia, mas o laudo ainda não foi concluído. Já o carro utilizado na fuga, que seria de uma amiga da professora, já foi entregue de volta à proprietária.
Dois dias depois do crime, denúncias chegaram à polícia, afirmando que o autor teria sido visto em um assentamento nas redondezas, policiais foram a sua busca usando cães farejadores, mas até hoje ele não foi encontrado.
A última vez que Jadir foi visto, após o feminicídio, teria sido na tarde do dia posterior ao assassinato, por um caseiro de chácara em Sidrolândia. Ele acionou a Polícia Civil, que começou a fazer buscas na região, na tentativa de localizá-lo. Segundo o caseiro, Jadir estava sentado nas proximidades da Arena de Rodeio José Maurícia Tomazine, comendo uma marmita.
“Ele estava com uma mochila preta grande nas costas, sentado. Era um meio-dia, comendo uma marmita. Como nunca tinha visto ele, eu prestei bem atenção”, disse um boiadeiro de 23 anos que informou a polícia sobre o suspeito.
O crime ocorreu por volta das 20h30 do sábado, 10 de abril. “Houve uma discussão porque o casal estava em processo de separação e ele não aceitava”, disse o delegado Daniel Dantas, responsável pelas investigações iniciais.
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