Fim de ano e vai viajar? Número de furtos em residências sobe durante período de festas
Comparado ao ano passado, em 2021, Campo Grande teve um aumento de 34,1% de furtos em residências
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Fim de ano e os campo-grandenses começam a planejar as viagens, tanto durante festas como no mês de janeiro. O número de furtos em residências cresce ainda mais neste período, já que, com toda família viajando, os imóveis costumam ficar sozinhos, fato que atrai os olhares dos criminosos.
Conforme a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), do dia 1º de janeiro ao dia 15 de dezembro de 2021, foram 14.454 furtos em Campo Grande. No mesmo período, em todo Mato Grosso do Sul, foram 31.144 furtos registrados.
Ainda segundo a Sejusp, só em 2020, foram 2.880 furtos em residências, em Campo Grande. A Capital teve um aumento de 34,1% em 2021, já que de janeiro a novembro, a ‘Cidade Morena’ somou 3.862.
Mato Grosso do Sul também teve um aumento de 12,6% de furtos em residências. Em 2020, o Estado registrou 7.214 casos e 2021 o número saltou para 8.122.
Para tentar evitar a ação dos bandidos, muita gente tem investido pesado nos sistemas de segurança. O empresário Ricardo Almeida, de 45 anos, resolveu mudar toda sua rotina após sua residência ser invadida por criminosos duas vezes em um intervalo de 15 dias, no Bairro Jockey Club.
“Minha casa já tinha cerca elétrica quando os ladrões entraram a primeira vez, mas mesmo assim não inibiu os criminosos. Eles entraram e levaram computador, televisão, celular, tudo que conseguiram. Poucos dias depois, novamente, invadiram meu imóvel para terminar de furtar o que não conseguiram na primeira vez. Depois disso, além da cerca elétrica, coloquei alarme, serpentina e até câmeras de segurança. Parece que moro em um presídio, mas pelo menos está evitando”, disse o empresário.
A vendedora Raquel Bezerra, de 39 anos, também teve a casa invadida por bandidos no Jardim Noroeste. Além dos criminosos furtarem a residência, eles também comeram e vasculharam os álbuns de fotografia da mulher.
“Moro sozinha e quando cheguei em casa estava tudo bagunçado. Eles mexeram até nas minhas fotos. Me senti impotente, pois eles sabem quem eu sou, mas não sei quem eles são. Resolvi colocar alarme, cerca elétrica e grades nas janelas, mas mesmo assim, ainda fico com muito medo. Sempre quando vou viajar digo para alguém ir ver a minha casa”, destacou Raquel.
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