A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou um infrator em R$ 25 mil por degradação de matas ciliares e erosões em propriedade rural contribuindo com danos ao em Jardim, cidade a 237 quilômetros de Campo Grande.

Policiais ambientais estão realizando fiscalização em propriedades rurais para localizar as fontes do problema de turbidez da água do rio da Prata, especialmente depois de chuvas e nesta quarta-feira (05) localizaram uma fazenda no município, a 37 km da cidade, a total falta de cuidados com a conservação do solo acarretando problemas ambientais ao rio da Prata.

De acordo com a polícia, foram verificados processos erosivos do tipo ravinas e voçorocas, de onde há carreamento de sedimentos ao rio. Na vistoria, a PMA verificou que a falta de conservação do solo, pela não dotação de medidas protetivas como terraceamento e outras, geraram o problema ambiental e, além disso, o pisoteio do gado nas áreas de matas ciliares que não estavam protegidas, também contribuía com a degradação da protegida e consequentemente do curso d'água.

Ainda segundo a polícia, o proprietário da fazenda, de 79 anos, residente em Campo Grande, foi autuado administrativamente e foi multado desta vez em R$ 25 mil por degradação de área de preservação permanente e poderá responder por crime, com pena prevista de um a três anos de detenção. O autuado também foi notificado a apresentar um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (PRADA), junto ao órgão ambiental, dessa nova área também. Os autos também serão encaminhados ao Ministério Público para possível abertura de ação civil pública de reparação dos danos ambientais.

A PMA continuará verificando outras propriedades com problemas de conservação do solo que possam estar contribuindo com o problema da turbidez denunciada da água do rio da Prata, que tem ocorrido em sequência às chuvas, em virtude de sedimentos carreados.