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Polícia

Ex-prefeito Maurílio Azambuja segue foragido pelo 3º dia após operação

Operação que apurou desvios de mais de R$ 23 milhões prendeu seis servidores
Arquivo -

Pelo terceiro dia consecutivo segue foragido, o de , cidade que fica a 160 quilômetros de , Maurílio Ferreira Azambuja, após operação feita pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), que apurou desvios de mais de R$ 23 milhões nos cofres públicos. 

O advogado de defesa, Rodrigo Dalpiaz, disse ao Jornal Midiamax que segue em contato com seu cliente, que ainda não conseguiu chegar até Campo Grande para se apresentar. Já sobre habeas corpus para tentar revogar a prisão, Rodrigo disse que não entrou com o pedido. 

Sobre o pedido de habeas corpus feito para o ex-secretário de finanças, Lenilson Carvalho Antunes, o advogado disse que não foi apreciado pelo judiciário. 

Operação mirou servidores públicos

A ação mirou servidores públicos que atuaram no alto escalão do executivo municipal nos anos de 2019/2020, bem como empresários e empresas com envolvimento no esquema. O desvio dos cofres públicos chegou à ordem de R$ 23 milhões, segundo a polícia.

Ainda conforme o Dracco, foi constatada a criação de uma conta bancária de fachada, diversa da oficial e não declarada aos órgãos de controle interno e externo do município, por onde foram promovidos mais de 150 repasses de verbas públicas em menos de 1 ano.

A partir de negócios jurídicos dissimulados, integrantes do alto escalão da prefeitura emitiram mais de 600 lâminas de cheques, que totalizaram mais de R$ 23 milhões, a empresas, sem qualquer embasamento jurídico para amparar os pagamentos.

Muitas das empresas beneficiárias dos valores não mantinham relação jurídica com a prefeitura — licitação, contrato ou meio legal que amparasse a transação financeira. Além disso, não havia emissão de notas fiscais e os valores não eram submetidos a empenho de despesas.

Foram encontrados alvos no Paraná. Um deles acabou localizado e preso em um hotel. As ações foram realizadas em Maracaju, Corumbá, Ponta Porã e Campo Grande e envolveram 60 policiais civis do Estado — e ainda na cidade de Umuarama através de uma equipe da Polícia Civil do Paraná.

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