Jone Gonçalves, de 27 anos, e Cledson RIcarte, de 26 anos, foram condenados pelo estupro e homicídio de Siléia Martins, na época com 19 anos. Além da jovem, eles também tentaram matar outro homem no mesmo dia, em 30 de janeiro de 2016.

Os réus participavam de uma festa na aldeia indígena Amambai, a aproximadamente 350 quilômetros de Campo Grande. Eles estavam também com um casal, que participou do crime. Já na madrugada do dia 30, por volta das 5 horas, eles tentaram matar um desafeto a facadas.

A princípio, o rapaz foi ferido com várias facadas, mas conseguiu fugir dos autores e permaneceu internado no local, até a recuperação. Ainda naquela madrugada pós festa, o grupo decidiu ir até um matagal e ‘carregou' Siléia, que estava desacordada após ter bebido.

A vítima foi arrastada até o matagal, onde foi vítima de estupro coletivo. Ainda após o estupro, ela foi assassinada friamente pelos autores. A jovem foi atingida com várias facadas pelo corpo e sofreu um corte profundo no pescoço, sendo quase degolada. O grupo fugiu e deixou o corpo da vítima no local.

Horas depois, uma testemunha encontrou Siléia e acionou a polícia. Após a descoberta do crime, os autores ameaçaram a família da vítima. Identificados e presos, eles foram a julgamento no dia 10 de setembro e foram condenados.

Conforme a sentença, do juiz Adriano da Rosa Bastos, da Vara Criminal de Amambai, Jone foi condenado a 25 anos e 5 meses de reclusão e Cledson a 20 anos de reclusão. Os dois cumprirão pena em regime fechado.