Detento que compartilhava cela com ‘Tio Arantes’ do PCC também fugiu da Gameleira
Os presos cortaram a tela do alambrado
Arquivo –
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Além de José Cláudio Arantes, 66 anos, conhecido como o ‘Tio Arantes’ do PCC (Primeiro Comando da Capital), também fugiu da Gameleira Eduardo Benedito do Amaral, de 62 anos. Eduardo tem extensa ficha criminal, inclusive já foi fichado com um nome falso que usava em outro estado.
As fugas aconteceram na madrugada desta terça-feira (23), conforme as imagens das câmeras de monitoramento do presídio da Gameleira, de regime semiaberto. Segundo os agentes penitenciários, foi feita uma vistoria no Pavilhão C, constatando que os cadeados da cela que os presos ocupavam não estavam no local.
Além disso, foi constatado que a tela do alambrado que dá acesso para a entrada do pátio interno estava cortada. Eduardo já foi preso em 2015, após roubar um comércio em Campo Grande. Ele chegou a render o proprietário e o filho, quando um policial que estava de folga foi chamado por testemunhas.
Houve troca de tiros e Eduardo foi para cima do policial com o comparsa. Ele acabou ferido e mesmo assim ainda agrediu o militar. Eduardo acabou detido e preso em flagrante com vários pertences das vítimas.
Tio Arantes
José Cláudio também tem ficha criminal extensa. Ele é acusado de participar da morte do advogado Willian Maksoud Filho, em 2006, e ainda liderar a rebelião na Máxima naquele mesmo ano, além de participar de assaltos a bancos.
Considerado um dos chefes do PCC, Tio Arantes foi preso pela última vez em outubro de 2017. Na época, ele foi detido pelo Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) pela explosão de caixas eletrônicos de uma agência bancária, no Parque de Exposições Laucídio Coelho. Posteriormente, foi absolvido desta acusação.
No dia, ele ainda foi detido em flagrante por receptação, já que com ele foi encontrado aparelho celular furtado. José Cláudio Arantes também é um dos condenados pela morte do advogado Willian Maksoud Filho, em 2006. Ele estaria preso na época, mas foi um dos responsáveis pela decisão do assassinato do advogado. No mesmo ano, ele foi apontado como um dos responsáveis por liderar a rebelião na Máxima de Campo Grande, a maior do Estado.
Após progressão do regime, ele foi solto e depois preso novamente em 2010. Na época, uma operação do Gaeco (Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado) prendeu 9 pessoas ligadas ao PCC por tráfico de drogas e armas. Em 2016, ele voltou a ser detido no Zé Pereira, também por tráfico de drogas.
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