Fixada em 900 salários mínimos, a fiança do réu não foi paga, mas a defesa tenta pagar nesta quinta-feira (3). Mesmo após a comprovação, Fahd continua detido no (Delegacia Especializada de Repressão a a Banco e Assaltos e Sequestros), até que coloque a tornozeleira eletrônica.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, os advogados trabalham para pagar quase R$ 1 milhão no feriado. Mesmo assim, ainda devem ser cumpridas as outras medidas, como a entrega do passaporte de Fahd Jamil e também a colocação da tornozeleira eletrônica.

Isso pode acontecer no dia do aniversário do réu, na segunda-feira (7). Fahd Jamil teve a prisão domiciliar concedida pelo juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, após laudos médicos apontarem que ele não tem condições de permanecer em cárcere. A acusação também concordou com o pedido da defesa, implicando o pagamento de valor milionário de fiança.

Desde que se entregou à polícia no dia 19 de abril, Fahd está detido em uma cela do Garras e utiliza um aparelho de oxigênio. Debilitado, o réu chegou a passar por um procedimento no coração, uma angioplastia, na última semana. A necessidade da cirurgia foi constatada pelos exames médicos feitos após o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa.

“Quanto ao tema da prisão domiciliar, a defesa de Fahd Jamil sempre confiou na atuação técnica e justa do Garras, Gaeco, IMOL e do Judiciário, todos tendo atuado de maneira eficiente e isenta para garantir direito previsto em lei, o que é muito positivo. Agora nosso cliente cuidará da saúde, ao lado da família e dos amigos, pessoas que nunca lhe faltaram, sem prejuízo de continuar à disposição das autoridades em geral e de se defender regularmente nos processos existentes”, disse em nota a defesa de Fahd, constituída pelos advogados Gustavo Badaró e André Borges.