A defesa de um suspeito de tráfico de drogas preso pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) no último dia 15, em Campo Grande, tenta livrá-lo da cadeia sob a alegação de bons antecedentes. O homem foi flagrado com aproximadamente R$ 1 milhão em cocaína em uma casa na Vila Julieta.
Consta nos autos do processo, conforme distribuição publicada no Diário da Justiça desta quinta-feira (25), que o réu ingressou com pedido de habeas corpus alegando constrangimento ilegal. Ele afirma que após a prisão, foi encaminhado para audiência de custódia e, mesmo preenchendo todos os requisitos para responder em liberdade, ficou preso.
Em sua decisão, o juízo entendeu que não havia comprovação de que o investigado exercia atividade lícita ou tinha endereço fixo. “[…] entendo necessária a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, à luz do artigo 312, do CPP, imprescindível no caso ora em análise para garantia da ordem pública, bem como o perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”, decidiu o juiz.
Neste sentido, recorreu ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e o pedido foi encaminhado para julgamento aos desembargadores da 2ª Câmara Criminal. Ainda não há decisão. O suspeito foi preso no dia 15 de março, após ser flagrado com 49,8 quilos de cocaína em uma casa na Rua Juracy Souza da Silva, na Vila Julieta, após denúncia anônima.
