O coronel da PMMS ( de ), Adib Massad, considerado uma lenda na Segurança Pública em Mato Grosso do Sul, será velado na Câmara Municipal de , na tarde desta quinta-feira (04). Adib estava internado em estado grave no hospital da Unimed, na Capital, não resistiu e morreu nesta quarta-feira (03).

De acordo com a Coordenação de Cerimonial e Relações Institucionais da Câmara de Campo Grande, o velório começa às 13h30 no sistema drive-in e segue todos os protocolos de segurança necessários contra o . As pessoas poderão entrar, cumprimentar os familiares e sair.

Ainda, de acordo com a coordenação de cerimonial, apenas a família e autoridades poderão acompanhar do lado de dentro o velório. Ao todo, entre familiares e autoridades, serão 40 pessoas. O plenário comporta 60 pessoas sentadas, seguindo as medidas de biossegurança.

A Câmara está cedendo o espaço e o cerimonial está sendo conduzido pelo comando da PMMS. O sepultamento acontece às 16h30, no Cemitério Memorial Park, no bairro Universitário, em Campo Grande.

O ministro da Justiça, André Mendonça, em sua conta no Twitter lamentou a morte do coronel e afirmou que Adib se tornou lenda ao reduzir a criminalidade na fronteira. “Hoje, a Segurança Pública Nacional está em luto. Aos 91 anos, deixou-nos o lendário Cel. Adib Massad. Ele se tornou uma lenda da PM/MS ao reduzir a criminalidade na fronteira com o Paraguai, quando comandou o DOF, em . Meus sentimentos à família!”.

Coronel Adib Massad

Adib Massad faz parte dos quadros da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul desde 1953 e ficou conhecido pela atuação à frente do GOF, durante o final de 1980 até a primeira metade da década. Com alta popularidade em Dourados, em 1996 Adib entrou para a política e foi o vereador mais votado.

A trajetória de Adib Massad virou livro. Na obra Coronel Adib: A História, o escritor Guimarães Rocha trouxe fatos inusitados sobre o perfil do policial, que é considerado por ele, um paladino da justiça, uma “lenda viva da Segurança Pública em Mato Grosso do Sul”.

“A polícia tem várias maneiras agir. Nunca determinei que os policiais matassem alguém, mas apenas que cada um deles soubesse se defender. Não teve um caso sequer da minha época em que houve eliminação de elementos inocentes. Tudo sempre teve justificava e por isso nunca me preocupei. Jamais vou passar a mão na cabeça de bandido”, disse Adib em entrevista ao Jornal O Progresso em abril de 2014.