Centro Integrado de Inteligência vai dar atenção especial à Rota Bioceânica

A inauguração do Centro Integrado de Inteligência, em Campo Grande, vai dar atenção especial ao tráfico de armas, drogas e contrabando, na Rota Bioceânica, conforme anunciado pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, na manhã desta quinta-feira (19).

O Centro vai estar conectado com mais de 140 bases de dados de todas as forças do país para trocar informações da maneira mais ágil possível. Com isso, um dos focos é intensificar o policiamento na Rota Bioceânica para combater o tráfico de drogas, armas e contrabando.

Torres afirmou que a inauguração do Centro, em Mato Grosso do Sul, deve-se à questão geográfica. “O Estado é importante na segurança pública, tem uma fronteira grande e, por isso, a escolha. O Centro liga MS, o Centro-Oeste a todo o país. Faz integração verdadeira de inteligência e possibilita resultado eficaz na segurança pública”.

O Centro foi inaugurado na sede do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Além do ministro, participaram do evento, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o senador Nelsinho Trad (PSD), o Videira, o secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda e representantes do Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e todas as forças de segurança do Estado como Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Agepen. 

O Centro vai funcionar em parceria com o Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça, junto com o governo de Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. O investimento é de R$ 2,5 milhões. 

A operacionalização será feita pela SEOP (Secretaria de Operações Integradas) e contará com agentes de segurança de todos os estados, além das forças armadas e da Receita Federal.

Centro Estadual

Vai funcionar junto ao Ciops, em frente à sede do Dracco, em Campo Grande, um centro estadual operacionalizado pelo governo. Ele será integrado de comando e controle, para unificar a inteligência de todas as forças de segurança atreladas à Sejusp. 

O investimento é de R$ 3,5 milhões e funciona como base técnica e operacional com várias salas de comando que vão atuar na elaboração estratégica de operações e gerenciamento de crises.