Após ser adiado, julgamento de oficial da PM que matou marido em 2016 é remarcado

Foi remarcado para o dia 21 de maio deste ano, às 8 horas, o julgamento da tenente-coronel da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Itamara Romeiro. Ela é acusada da morte do marido, major Valdeni Lopes Nogueira, na residência do casal em julho de 2016. Inicialmente, o julgamento por júri popular havia sido […]

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Foi remarcado para o dia 21 de maio deste ano, às 8 horas, o julgamento da tenente-coronel da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Itamara Romeiro. Ela é acusada da morte do marido, major Valdeni Lopes Nogueira, na residência do casal em julho de 2016.

Inicialmente, o julgamento por júri popular havia sido marcado para junho de 2020, mas acabou suspenso por causa da pandemia. Agora, foi reagendado o julgamento para maio, quase 5 anos após o homicídio, que ocorreu após uma discussão entre o casal, no Bairro Santo Antônio.

Relembre o caso

Durante uma briga, a tenente-coronel teria efetuado dois disparos contra o marido. O major Nogueira chegou a ser levado para a Santa Casa com um ferimento do tórax, mas não resistiu. Em dezembro de 2016 a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o homicídio e comprovou a versão apresentada desde o início pela defesa de Itamara, a de legitima defesa.

Para a polícia, a oficial, que chegou a participar de uma reconstituição do crime, afirmou que estava sendo agredida pelo marido e que no momento em que ele saiu para buscar a arma no carro, ela reagiu. No dia do crime, Itamara foi presa em flagrante, mas acabou liberada logo em seguida e desde então responde o processo em liberdade.

Testemunhas ouvidas nas audiências também confirmaram a versão da defesa de Itamara, que sustenta que a tenente-coronel matou o marido por legítima defesa. Uma das testemunhas, Cristina, chegou a dizer que os tiros disparados por Itamara fazem parte de método ensinado na academia policial como “duplo tiro”, que é a forma de proteger a própria vida quando não há mais forma de diálogo.

 

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