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Polícia

Tenente-coronel diz que marido ameaçou pegar a arma no carro para matá-la

Major da PM foi morto com tiro no tórax
Arquivo -

Major da PM foi morto com tiro no tórax

A tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira esteve no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) na manhã desta quarta-feira (13), acompanhada do advogado José Roberto Rosa. Em conversa que teve com o advogado, a militar afirmou que atirou no marido, o major Valdeni Lopes Nogueira, para se defender de uma ameaça de morte.

Segundo o relato da policial ao advogado, o ato foi uma reação contra um caso de violência doméstica. A defesa trata o caso como legítima defesa, já que Itamara afirma ter sido agredida, em mais de uma ocasião, pelo marido. No dia do crime o casal teve uma discussão por conta de uma viagem que fariam hoje para Maceió (AL) e que o marido teria desistido de ir.

De acordo com a tenente-coronel, ela já foi vítima de agressão pelo marido em outras ocasiões e eles tentavam reatar o relacionamento, que não ia bem. Na tarde de terça-feira os dois iniciaram uma discussão e Itamara diz que foi agredida com socos e tapas. Ela acusa Valdeni de ir até o carro dizendo que pegaria a arma para matá-la, quando teriam ocorrido os disparos.

Itamara atirou duas vezes. Um tiro atingiu o tórax do major da PM, que morreu enquanto passava por cirurgia na Santa Casa de . Além da alegação de legítima defesa, o advogado também entrará com pedido de liberdade provisória e, enquanto isso, a policial ficará sob custódia em um quartel da Polícia Militar.

Ainda nesta manhã o advogado José Roberto falará com o delegado responsável pelo caso, Cláudio Zotto, da 7ª Delegacia de Polícia Civil, para apurar o que foi registrado até o momento. Há informação de que Itamara chegou a ir até a delegacia para ser ouvida, mas passou mal e foi levada novamente ao hospital.

Relembre o caso

O crime aconteceu na residência do casal, na Avenida Brasil Central no Bairro Santo Antônio. Segundo a polícia, os dois militares teriam se desentendido e durante a briga a tenete-coronel da Polícia Militar efetuou dois disparos contra do marido, um deles atingiu o tórax da vítima. O Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou o major para Santa Casa.

Depois do crime, a policial permaneceu dentro da residência ameaçando cometer suicídio. Familiares de Itamara, a advogada e o comandante do 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), major Ajala, foram até o local e conseguiram negociar para que ela se entregasse.

Para colegas de trabalho dos policiais, o caso surpreendeu, já que o casal era tranquilo. Itamara, que estava lotada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, foi descrita pelos amigos como uma esposa amorosa.

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