Após execução, casa de morador assassinado com 4 tiros no Tijuca foi invadida

Após a execução de Wagner Rocha Carneiro, de 37 anos, no Jardim Tijuca, na noite de terça-feira (9), em Campo Grande, sua casa acabou sendo invadida e objetos foram furtados, segundo informações da polícia. Familiares de Wagner já foram ouvidos na delegacia. Segundo o delegado Giulliano Biacio, da 6ª Delegacia de Polícia Civil, responsável pelo […]

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Após a execução de Wagner Rocha Carneiro, de 37 anos, no Jardim Tijuca, na noite de terça-feira (9), em Campo Grande, sua casa acabou sendo invadida e objetos foram furtados, segundo informações da polícia. Familiares de Wagner já foram ouvidos na delegacia.

Segundo o delegado Giulliano Biacio, da 6ª Delegacia de Polícia Civil, responsável pelo caso, os familiares confirmaram que Wagner emprestava dinheiro a juros – agiotagem, e que ele também já teria sido traficante. A polícia trabalha com várias linhas de investigação, mas que não foram reveladas para não atrapalhar no caso.

O delegado falou que logo após o crime voltou a casa de Wagner para mais alguns exames e que constatou que ele estava no meio do quintal quando foi atingido pelos primeiros disparos correndo para tentar se proteger quando foi atingido por mais tiros caindo na varanda sem vida.

Após execução, casa de morador assassinado com 4 tiros no Tijuca foi invadida
Delegado que investiga o caso (Henrique Arakaki, Midiamax)

O atirador estava em uma laje de uma casa em construção, que fica ao lado da residência de Wagner. De acordo com Biacio, a festa de confraternização era na casa de Wagner sendo que em determinada hora pediu para que os familiares fossem embora já que havia combinado de se encontrar com uma mulher, que ninguém soube dizer quem seria.

A mulher misteriosa ainda não foi identificada pela polícia, mas as duas ex-mulheres de Wagner serão intimadas a depor. Com uma delas, ele havia tido uma briga no fim de 2020.

Execução

O assassinato aconteceu por volta das 23 horas desta terça, quando Wagner chegava em casa depois de participar de uma confraternização na casa de parentes, onde ficou até por volta das 20 horas, segundo o tio da vítima. Wagner foi morto com pelo menos quatro tiros, que atingiram costas, ombro, pescoço e maxilar.

Foram disparados pelo menos 12 tiros de cima de uma laje de uma construção, que fica ao lado da residência de Wagner, que alugava o espaço para festas. Os tiros foram efetuados de cima para baixo. Vizinhos escutaram os disparos e um deles teria saído para ver o que havia acontecido.

Uma testemunha chegou a pular o portão e encontrou Wagner caído na varanda da casa. O motor do carro ainda estava quente indicando que ele havia acabado de chegar na residência. Ainda segundo informações policiais, ele foi atingido quanto estava na calçada, depois de descer e voltar até o portão de casa.

Wagner chegou a correr para dentro da residência, mas caiu na varanda ferido. Familiares disseram à polícia que ele trabalhava com empréstimo de dinheiro e não sabem se estava sofrendo ameaças.

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